19 de abril de 2024

Pedido de reforço policial nos hospitais completa três anos sem resposta; Emylson só pensa em eleições

A mentira como método 
Veículos de comunicação irrigados com dinheiro público – e por isso sempre dispostos a propagar ‘informações’ de interesse do governo – têm atribuído a indicação de Ilderlei Cordeiro (PMDB), sucessor de Vagner Sales, à ‘cota pessoal do senador Gladson Cameli.

Velho estratagema
Quanto mais erros e trapalhadas Ilderlei comete à frente da prefeitura de Cruzeiro do Sul, mais se reforça a ideia de que ele foi escolhido por Gladson. É a velha estratégia de responsabilizar um desafeto por erros que ele não cometeu.

Fatos e versões
Não é crível que o senador Gladson tenha tanta influência sobre o PMDB a ponto de indicar o sucessor do ex-prefeito cruzeirense, e menos ainda quando este é um calejado político como Sales. Mas nessa seara os fatos são sempre menos importantes que as versões, não é mesmo?

Tempos difíceis
A trama que tenta atribuir ao senador do PP os erros cometidos na gestão do peemedebista Ilderlei Cordeiro revela, por si só, a dificuldade do PT em atacar o provável adversário de Marcus Alexandre na campanha ao governo de 2018. E sem poderem atacar, resta-lhes apenas se defender.

Modus operandi
Inocentado nas investigações da Lava Jato que investigava parlamentares do PP, e sem qualquer mácula decorrente dos dois mandatos na Câmara Federal, Gladson é o tipo de oponente deplorável justamente por não ter as vulnerabilidades que tanto prezam os companheiros.

Peso de uma denúncia
Já o petista Marcus Alexandre, levado à unha para depor na Polícia Federal, tem muito o que explicar sobre as acusações que lhe pesam sobre as costas. Além disso, precisa conviver com um virtual candidato à Presidência da República condenado a 9,6 anos de cadeia, um governador que não governa e um pré-candidato a vice marcado pela inoperância do setor da segurança pública.

A questão é outra
Não se trata de fazer a defesa de Gladson Cameli ou de detratar a turma que há duas décadas dá as ordens no Estado. A questão é maior, e diz respeito à necessidade de se fazer política com seriedade, ética, respeito aos adversários e à inteligência do eleitor.

A fatura é nossa
É de estarrecer a informação publicada neste portal dando conta de que os detentos do Estado custam, só em gastos com alimentação, R$ 43 milhões por ano. Essa montanha de dinheiro faz falta a cidadãos de bem que pagam seus impostos e levam a vida sem violar as leis.

Falta trabalho
Por essa razão, este colunista acredita que os presos deveriam produzir para se manter. Além de ocupá-los com atividades úteis, a medida pouparia os recursos que faltam no atendimento ao cidadão.

Deu certo no RS
A iniciativa, aliás, adotada por um presídio do Rio Grande do Sul, prova que a reincidência cai consideravelmente quando os presidiários são postos para trabalhar.

Não é solução
A matéria que revelou o gasto com a alimentação dos presos acreanos versou sobre a reforma de presídios no Acre, anunciada pelo governador Tião Viana nesta quarta-feira. E é bom que se diga que a criação de novas vagas nos presídios não resolverá o problema da violência.

Lembrete
A propósito deste assunto, os petistas passaram anos martelando o discurso segundo o qual a criminalidade não era uma questão de polícia, mas da falta de ações sociais que atendessem as necessidades do cidadão carente. Implantadas as políticas de amparo aos ‘hipossuficientes’ – e criada a estrutura que enfiou pela janela da administração pública uma enormidade de comissionados –, a violência só fez aumentar sob os governos companheiros.

Repúdio
Em nota, a direção do Sindicato dos Médicos do Acre e do Sindicato dos Vigilantes repudiaram a falta de eficiência do governo do Estado em combater a escalada de crimes que tem vitimado os acreanos, em especial os pacientes e servidores dos hospitais públicos do Estado.

Insegurança
Segundo a assessoria do Sindmed, a Maternidade Bárbara Heliodora voltou a ser alvo de criminosos na noite da última terça (12). A denúncia critica a dificuldade de identificar os acusados e a indiferença do governo no que se refere ao enfrentamento à criminalidade.

Em meio ao fogo cruzado
“Com isso a população é obrigada a conviver em meio ao fogo cruzado de uma guerra interminável que mata mais que os conflitos armados no Oriente Médio”, diz o texto.

Sem reposta
A nota afirma ainda que há três anos os sindicatos buscam respostas da Secretaria de Estado de Segurança Pública, sem que até o momento nada tenha sido feito para coibir os delitos nas unidades hospitalares e seus entornos, “existindo apenas discursos bonitos sem efeitos práticos”.

Lascou-se!
Com o secretário Emylson Farias a figurar de vice na chapa de Marcus Alexandre nas eleições do ano que vem, a tendência é que haja ainda menos repostas ao clamor da sociedade e discursos mais edulcorados quando o assunto foi a segurança pública.

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