No interior, corpo é enterrado por engano e família busca autorização para desenterrar

Antônio Lima da Silva, de 54 anos, que morreu em decorrência de uma cirrose, foi enterrado na manhã de domingo (14) no cemitério de Cruzeiro do Sul por engano. De acordo com a família dele, quem deveria ser enterrado era outro homem, um presidiário, que devido não ter parentes, a responsabilidade pelo enterro ficou por conta de uma funerária. Desde o período da manhã que a família busca autorização para desenterrar o corpo de Antônio, para levar para Porto Walter (AC), município onde residia.

O erro foi identificado pela sobrinha de Antônio, Jaqueline Pinheiro, que ao procurar a funerária com a certidão de óbito em mãos, constatou que o corpo que ainda estava lá não era o de seu tio, mas sim do presidiário que deveria ter sido enterrado em seu lugar.

“Cheguei lá eles iam colocar esse outro homem no caixão. Eu pedi para o rapaz tirar o lençol de cima dele, ele falou que não podia, foi quando eu falei que nós tínhamos que vestir uma roupa nele, foi então quando vi que não era meu tio, esse que estava lá tinha até tatuagem na perna. Eles que enterraram meu tio pensando que era o presidiário, porque esse outro não tinha parentes e ninguém identificou”, contou a sobrinha.

Jaqueline conta que já procurou as diversas instituições e a funerária que enterrou o homem por engano, mas ainda não obteve resposta para conseguir desenterrar o tio e levar par ao município onde residem.

“Já tentamos falar com várias pessoas, com o pessoal do hospital, falamos com o pessoal da funerária, e eles disseram que a responsabilidade não era deles, mas foi eles que enterraram enganados. Não souberam ler o nome do corpo certo. O corpo do meu tio chegou primeiro lá, eles não prestaram atenção que não era o preso, e enterraram pensando que era esse outro homem que chegou na funerária só depois”, indagou a sobrinha.

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