19 de abril de 2024

“Não estou brincando de fazer política”, afirma Gladson Cameli

O senador Gladson Cameli (Progressista) disse por telefone à reportagem da ContilNet, na manhã desta sexta-feira (2), que os partidos de oposição terão até o dia 16 de fevereiro para dirimir seus problemas internos e anunciar, sob consenso, o nome do pré-candidato a vice que deverá compor, junto com ele, a chapa majoritária para concorrer ao governo do Acre nas eleições deste ano.

“Quem quiser vir conosco, que venha. Quem não quiser, tudo bem. E eu não estou brincando quando digo que a chapa será anunciada no dia 16 deste mês, logo depois do Carnaval”, disse ele antes de embarcar num voo de São Paulo para Brasília.

Gladson admite que o nome do deputado federal Alan Rick (DEM) é o preferido da maioria dos partidos que integram a aliança, mas a escolha vai depender da executiva regional da sigla, cujo presidente é o ex-prefeito de Acrelândia Tião Bocalom. “Não vou interferir nas decisões dos partidos, cada executiva que trate de resolver suas questões internas e tomar o caminho que achar melhor”, afirmou.

Ele refutou ainda as críticas feitas por Bocalom, ao responsabilizá-lo pela divulgação de uma mensagem de voz enviada pelo senador José Agripino Maia, presidente da executiva nacional do Democratas, na qual este último descarta a possibilidade de que o partido venha a ter, no estado, candidatura própria ao governo.

Senador Gladson Cameli/Foto: Arquivo/ContilNet

“Não vazei áudio do senador Agripino, meu colega de parlamento e a quem tenho muito respeito”, garantiu. “E também não compactuo com qualquer medida que passe por cima das decisões das executivas regionais”.

Gladson também reagiu ao rumor que lhe atribui a promessa da vaga de vice a inúmeros pretendentes. “Sempre sou pego de surpresa por aqueles que citam meu nome em episódios dos quais não tenho nenhuma participação”, disse ele ao negar que tenha feito a mesma oferta a mais de uma pessoa.

Virando a página

Com a anúncio da chapa majoritária a ser feita no próximo dia 16, o senador Gladson Cameli espera, também, “virar a página” de episódios como o vazamento do áudio do ex-deputado federal Marcio Bittar e de boatos que vêm a público com as digitais dos adversários políticos.

“Ninguém está autorizado a falar em meu nome. E se o governo se ocupa em tentar desconstruir a minha pré-candidatura, é por não restar mais nada a lhe fazer em setores-chave da administração estadual”, alfinetou.

Um desses setores é o da segurança pública, a favor do qual o senador promete atuar já na próxima semana em Brasília, articulando o apoio do governo Temer para que todos os municípios do Acre tenham condições de investir em ações capazes de manter a juventude longe da criminalidade.

“O meu foco é trabalhar com as polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal, além de instituições como o Tribunal de Justiça do Estado e o Ministério Público, entre outras”, afirmou Gladson.

Em relação à Saúde, ele censurou a decisão de terceirizar a administração do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), além de duas Upas na capital. Para o senador, a decisão é um grande erro na medida em que os representantes do governo não ouviram a população e nem os servidores que atuam nessas unidades.

Ele também criticou a falta de transparência do governo no que diz respeito ao número de apadrinhados políticos que ocupam cargos de livre nomeação na máquina pública. “São informações que o governo não revela, mesmo sendo de interesse público”, reprovou.

Informações extraoficiais apontam a existência de cerca de 15 mil cargos comissionados na esfera estadual, o que acarretaria despesas superiores a R$ 700 milhões/ano aos contribuintes.

Em relação à campanha que fará para o governo, Gladson Cameli assegura que ela será a mais republicana possível.

“Faremos uma campanha eleitoral limpa e sem baixarias, tendo como foco o crescimento econômico a partir de investimentos na infraestrutura, e sempre com muito respeito às famílias”, concluiu ele.

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