A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, acompanhada de um grupo de professoras provisórias estiveram no gabinete do prefeito Marcus Alexandre, para cobrar o pagamento da rescisão de 2016, inclusive as parcelas atrasadas da PEQ (Prêmio de Valorização Profissional). Cansados do empurra, empurra do secretário municipal de Administração, Cláudio Ezequiel e do secretário municipal de Educação, Márcio Batista, os provisórios resolveram bater na porta do prefeito, mas não foram recebidos pelo gestor. “Cerca de 400 provisórios estão sem receber os seus direitos trabalhistas, porque um secretário fica empurrando o problema para o outro, sem apresentar nenhuma solução”, lamentou Rosana
Grupo foi informado que Marcus estava resgatando famílias da alagação, mas que em breve uma reunião seria agendada /Foto: Reprodução
A sindicalista informou que a previsão era que o benefício fosse pago no mês passado, com os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), porém, só quem recebeu foram os efetivos, porque os provisórios dispensados estavam fora da folha de pagamento. “Não é justo que estes trabalhadores não tenham os seus direitos assegurados”, denunciou a sindicalista.
O grupo foi recebido pela secretária de Gabinete Estefânia Pontes que informou que o prefeito estava acompanhando o resgate das famílias desabrigadas pela cheia do rio Acre. A gestora prometeu agendar uma reunião, antes do fim do mês, mas não estabeleceu o prazo. “Continuaremos cobrando, pois quem trabalha precisa do dinheiro da rescisão para pagar as suas contas”, comentou a sindicalista.
