16 de abril de 2024

De TAC para TJAC: Bruno Borges é processado por amigo que exige parte dos lucros dos livros

A saga do “Menino do Acre” encontrou um novo capítulo – e dessa vez o desenrolar será no âmbito judicial. Márcio Gaiote, amigo de Bruno Borges que firmou contrato com o escritor dos livros sobre a Teoria de Absorção do Conhecimento (TAC), foi à Justiça para exigir o pagamento de 4% dos lucros, destacado no contrato do intitulado “Projeto Enzo”.

Márcio procurou a justiça no ano passado para exigir a prestação de contas das vendas dos livros publicados. No processo, que já dura alguns meses, Gaiote exige cópias dos extratos bancários de Bruno, apesar de Borges destacar que a produção do primeiro livro da TAC foi paga com dinheiro dos familiares.

O contrato, que destaca Márcio como “sócio”, garante o benefício de 4% do faturamento bruto do “Projeto Enzo”, incluindo o lançamento de 14 obras. O documento foi descoberto durante as investigações do “desaparecimento” de Bruno. Após não ter sido beneficiado como esperava, Márcio entrou com uma ação de prestação de contas com pedido de liminar para bloqueio das contas e repasse do lucro pela editora.

Borges apresentou os custos para produção do primeiro livro, trazendo cópias de recibos de pagamentos (margem de R$ 50 mil) feito pela editora do livro, Renata Carvalho. Entretanto, os pagamentos não tiveram notas fiscais emitidas em nome dos pagantes (os pais de Bruno).

Os advogados de Márcio rebateram as alegações dos advogados de Bruno trazendo evidências como entrevistas concedidas pela família Borges em sites e jornais locais. “Examinando-se detalhadamente as contas apresentadas pelo Requerido notam-se várias discrepâncias e incongruências”, destacou o representante de Márcio. “A alegação de que o quantitativo de vendas não corresponde com a realidade está embasado num relatório produzido pela própria coaching literária contratada pelo Requerido na produção do livro, Sra. Renata Carvalho. A mesma que havia noticiado a venda de 17 mil exemplares físicos do livro, em entrevista fornecida no passado recente”, enfatizaram.

O processo já dura mais de quatro meses e ainda parece estar longe de chegar a uma conclusão.

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