A morte da vereadora Marielle Franco na noite da última quarta-feira (14) gerou uma onda de revolta e indignação no Brasil, exposta principalmente nas redes sociais. Como resultado, várias manifestações em apoio à trajetória da socióloga e política será realizadas nesta quinta-feira (15). Em Rio Branco, a ação ocorre no Senadinho, próximo ao Palácio Rio Branco, a partir das 17h.
Morte da vereadora gera especulações de morte encomendada. Imagem: Reprodução
Ligada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), a vereadora havia assumido recentemente a função de relatora da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, criada para acompanhar a atuação das tropas na intervenção federal lançada no Estado.
Marielle também denunciou em sua página do Twitter abusos de autoridade de policiais do 41º Batalhão de Polícia Militar, que estariam intimidando e ameaçando os moradores do bairro de Acari.
Vereadora utilizava as redes sociais para expor denúncias. Imagem: Reprodução
TRAJETÓRIA
Marielle tinha 39 anos e se apresentava como “cria da Maré”. Ela foi a quinta vereadora mais votada do RJ nas eleições de 2016, com 46.502 votos em sua primeira disputa eleitoral.
Vereadora de 38 anos foi a 5ª mais votada no RJ em 2016. Foto: Reprodução
Socióloga formada pela PUC-Rio e mestra em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), teve dissertação de mestrado com o tema “UPP: a redução da favela a três letras”. Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo.
