MDB termina ‘noivado’ com Coronel Ulysses e vai reatar com Gladson Cameli

Levados no bico

A coluna apurou que o MDB de Flaviano e Cia. Ltda. vai regressar à coligação capitaneada pelo Progressista do senador Gladson Cameli, pré-candidato ao Governo do Estado. As razões não são claras, mas é fácil deduzir que estão relacionadas à reeleição do cacique maior do partido, o deputado federal Flaviano Melo.

 

Ilações

Como os emedebistas não esclarecem as razões que levaram à referida decisão, e há muitas variáveis em jogo, uma possível explicação para a mudança de planos pode estar relacionada à decisão do prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, em manter o apoio à pré-candidatura do senador.

Mudança

Ilderlei, aliás, trocará o MDB pelo Progressista, instado que foi a fazê-lo pelo ex-prefeito Vagner Sales. Quanto a este último, restará acompanhar os correligionários, mesmo tendo prometido que não o faria caso Gladson indicasse o Major Rocha para vice em sua chapa.

Entre tapas e beijos

É que Rocha foi o responsável pelo pedido de cassação do registro da candidatura do atual prefeito, durante a campanha de 2016. O major foi apontado como responsável pela ideia de gravar uma conversa na qual Vagner Sales oferecia dinheiro e cargos para que um candidato a vereador tucano apoiasse Ilderlei, ao invés de embarcar na campanha do correligionário Henrique Afonso.

Ambiente carregado

Com o regresso do MDB à aliança de Cameli, Vagner terá de conviver com Rocha, que lhe armou uma arapuca, e também com Ilderlei, que o traiu depois de eleito.

E Bittar?

Quanto ao pré-candidato ao Senado pelo MDB, Marcio Bittar, que jurou de pés juntos não seguir os passos do partido caso a cúpula voltasse atrás na decisão anteriormente tomada, não se sabe ainda o que ele haverá de fazer. A coluna tentou contato com o ex-deputado, mas ele não atendeu às ligações.

 

Sob nova direção

O deputado federal Alan Rick é o novo presidente da executiva regional do Democratas. Assumiu no lugar de Tião Bocalom. A mudança, segundo nota da nacional do partido, atingiu dez Estados. Por enquanto.

Telefonema

Bocalom, até ontem à noite, estava em Brasília, acompanhado do coronel Ulysses Araújo, pré-candidato ao governo. Tentava reverter a mudança no comando do partido no Acre. Mas acabou por saber que não era mais presidente do DEM por meio de um telefonema dado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, que recentemente passou a presidir o diretório nacional da sigla.

Sigilo absoluto

O destino de Bocalom ainda é desconhecido. Seus assessores nem sequer informam de quais partidos ele recebeu convite para se filiar – o que, segundo eles, aconteceu antes mesmo da decisão tomada pela nacional do Democratas.

Certeza plena

Convidado por Alan Rick a assumir um cargo na nova executiva, dá-se como certo que Bocalom recusará.

Elementar

A razão principal da provável rejeição é a decisão do novo presidente em juntar-se à aliança encabeçada pelo senador Gladson Cameli, pré-candidato ao governo pelo Progressista.

Manutenção

Apesar da derrota partidária, o ex-prefeito de Acrelândia se mantém firme no projeto de disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados e apoiar Ulysses para o governo. A coluna arrisca dizer que ele será o candidato proporcional mais votado.

De dar nojo

A deputada estadual Leila Galvão (PT) é certamente uma das piores oradoras que já passou pela tribuna da Assembleia Legislativa. Mas ela tem um defeito pior que a retórica estropiada: a impostura de distribuir afagos para, assim, evitar críticas a quem as merece.

 

Que lindo!

A parlamentar petista, durante a sessão de ontem (21), derramou-se em elogios aos profissionais que atuam no hospital de Brasileia, não obstante os muitos problemas estruturais enfrentados por eles no dia a dia.

Menos, Leila, menos!

Bem menos hipócrita da parte da deputada do PT seria cobrar do governo, que ela apoia no parlamento, as medidas capazes de minimizar o drama diário dos trabalhadores que ela tratou de acalentar.

‘En passant’

Justiça seja feita, porém: Leila não omitiu as dificuldades da unidade de saúde de Brasileia. A questão está na forma como o fez – ao ressaltar o empenho dos servidores, minorou a omissão do governo do PT. A ponto de, inclusive, assegurar que o Ministério Público teria detectado melhoria na assistência às mulheres da região, no que que diz respeito ao planejamento familiar.

Astúcia

A deputada petista, porém, não mencionou que a ordem de serviço para a construção do Hospital Regional do Alto Acre, que já deveria ter substituído o atual, foi assinada em abril de 2013. Passados quase cinco anos, a obra ainda não foi concluída. Mas Leila Galvão, astuta que só ela, prefere aplaudir os servidores do hospital a vaiar Tião Viana.

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