Após prestar depoimento ao delegado Rêmulo Diniz, na Delegacia de Homicídios e proteção à Pessoa (DHPP), nesta sexta-feira (23), Jéssica Carvalho, jovem de 17 anos que desapareceu na última terça feira (20), negou em seu relato que tenha sido sequestrada ou mantida em cárcere privado.
De acordo com Rêmulo, após a repercussão do caso nas redes sociais, três delegacias foram mobilizadas para dar prosseguimento ao caso, uma pelas supostas ameaças das vizinhas, outra pelo suposto assalto próximo a universidade e outra pelo seu desaparecimento mediante sequestro.
Estudando teria desaparecido na última terça e retornado para casa um dia depois/Foto: reprodução
A jovem retornou para casa na quarta-feira (21) e após ser divulgada a notícia de que estava bem, a um jornal local, a mãe teria dito que ela teria sido sequestrada, amordaçada e mantida em cárcere privado, porém, na frente do delegado, ela negou que tenha falado com qualquer meio de comunicação e repassado a informação do sequestro.
Como justificativa para o seu desaparecimento, Jéssica disse ao delegado que realmente foi alvo de um assalto no caminho para a faculdade e que antes de sair de casa havia tido um desentendimento com a mãe e, por isso teria passado a noite na casa da amiga. Ela só ficou sabendo da repercussão de seu desaparecimento quando saiu para ir à faculdade no dia seguinte e resolveu voltar para casa.
“Ela disse que não ligou pra mãe porque havia tido um desentendimento com ela e por isso não voltou para casa. Negou esse sequestro e nos contou que ficou na casa de uma amiga até descobrir a repercussão na rede social. É importante destacar que sempre importante acionar primeiro as autoridades antes de iniciar em um alarde ou um clamor público para que a gente possa investigar, buscar informações e não desgastar o serviço público”, disse Remulo Diniz.
