Pimenta no Reino: apertem o cinto, leitores, o prefeito Marcus Alexandre sumiu!

Em primeira mão

Esta coluna antecipou o que os sites de notícia reverberam na tarde de ontem: o MDB de Flaviano Melo vai mesmo voltar para a aliança de Gladson Cameli, pré-candidato ao governo do Acre pelo Progressista.

Estilhaços

A notícia, claro, não agradou aos adversários do PT, os quais, poucos dias antes, haviam comemorado o racha na oposição. Sim, ainda há estilhaços espalhados a serem juntados – mas são muito poucos.

 

Batelão ou catraia?

Um deles, até ontem, dizia respeito ao atual pré-candidato ao Senado pelo MDB, Marcio Bittar, que havia pedido tempo pra pensar se embarcaria no batelão de Cameli ou seguiria mesmo na catraia do coronel Ulysses.

Embarque

A se julgar pela definição do Solidariedade, manifesta em nota divulgada nesta sexta-feira (23) pode-se concluir que Bittar decidiu mesmo por navegar no batelão de Gladson. Afinal de contas, o SD, no Acre, é presidido pela esposa do ex-deputado, Marcia Bittar.

Timoneiros

E para não perdermos o embalo da metáfora navegante, não importa o tamanho da embarcação quando o mar está calmo.

Álacres companheiros

A euforia foi tamanha nos corredores e salas da Casa Rosada que nem mesmo o governador Tião Viana conseguiu se conter: afirmou, via rede social, que se havia espalhado “o ninho da pata” nas hostes oposicionistas.

Dois tropeços

Não só durou muito pouco a alegria dos correligionários do prefeito Marcus Alexandre, como os ‘ovos da pata’ acabaram por quebrar no ninho do PT. Coube ao vereador Jackson Ramos, médico gastroenterologista, desfazer a deslavada mentira que na sigla dos vetustos, todos, ao contrário do que acontece na oposição, vivem em eterna harmonia.

Endereço

Em um áudio vazado certamente do WhatsApp, o vereador petista manda um recado ao secretário Sibá Machado, que no dia 7 de abril estará de volta à Câmara dos Deputados para, longe do cargo da Sedens, poder concorrer à reeleição.

Tolerância zero

Avisou Jackson Ramos que não mais haverá de tolerar a malandragem de Michel Abraão, assessor de Sibá, que tenta fazer repetir nesta campanha a trapaça política protagonizada em 2016, quando tratou de cabalar os eleitores que pendiam a votar no vereador,

Jogo sujo

Além de declarar-se apoiador do deputado Léo de Brito, o médico ameaçou denunciar, à plateia que com a força do mandato consegue reunir, o jogo sujo dos próprios companheiros.

Cartilha vermelha

Mais do que revelar que o PT, longe de viver em clima de monastério como tentam fazer crer seus cardeais, sempre que o furdunço se desenrola na oposição, o desabafo do parlamentar rio-branquense comprova que entre ele as tramoias, traições e a indecência são ensinamentos aprendidos – e nunca esquecidos – dos ‘grandes vultos’ por eles cultuados, entre os quais Stálin, Lênin, Fidel Castro e, claro, o mestre de todos, o italiano Nicolai Machiavel.

Omelete

Jackson Ramos, com a sua voz grave ainda mais agravada pela revolta, dá um ultimato aos espertalhões que cercam Sibá: ou param de fazer ardilosas investidas contra seus eleitores ou vai, já que chutou o ninho da pata, fazer uma indigesta omelete com os ovos que se quebraram.

Apertem o cinto

O prefeito sumiu! Marcus Alexandre, antes o caminhante das madrugadas que se deixava atrair pelos flashes das câmeras fotográficas, anda sumido do horizonte. Deve estar com a agenda cheia de compromissos com os marqueteiros da Companhia de Selva e com os técnicos do governo, cuja missão é fazer com que ele memorize o nome dos municípios do Acre com a mesma rapidez com que decorou o das ruas da capital.

Informe-nos, por favor!

E por falar no alcaide petista, sua mudança para Cruzeiro do Sul já tem data definida? Sua assessoria de imprensa, tão pródiga em noticiar irrelevâncias, bem que poderia nos deixar a par de assunto tão interessante.

Ganhando fôlego

Lula, o líder dos 40 ladrões, ganhou uns dias a mais de liberdade com a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que por seis votos a cinco derrubaram a regra que previa a prisão imediata após a condenação em segunda instância. E comemorou a notícia como se fosse a absolvição de seus muitos delitos.

As aparências enganam

A bem da verdade, alguns dos ministros que votaram de forma a favorecer o petista, estavam mesmo eram preocupados com outros gatunos, estes adversários do PT. Um deles é o tucano Aécio Neves, o qual, tanto quando Lula, merece padecer no xilindró.

Errata

Este colunista interpretou erroneamente, em matéria escrita ontem para o portal, uma informação publicada no Diário Oficial do Estado, que na reportagem foi reproduzida como sendo um contrato entre a Secretaria de Articulação Institucional (SAI) e a empresa JWC Multiserviços Ltda., no valor de R$ 10,4 milhões.

Escusas
Procurado pelo secretário-adjunto da SAI, o sempre gentil e agradabilíssimo Irailton Lima, a justificativa foi ouvida, e o erro, reparado. Conforme me dei ao trabalho de checar nos escaninhos da internet, a versão do secretário-adjunto está correta. Quem errou fui eu – e por isso me desculpo.

Uma pequena ressalva

Não obstante o equívoco, tive o cuidado de, antes de escrever a matéria, ouvir a versão da Secretaria de Comunicação do Acre, representada na pessoa da Sra. Andrea Zílio, que de costume não costuma me atender.

Praxe

Ouvida outra pessoa do staff do setor, ficou acertado que alguém se manifestaria sobre o assunto, o que não ocorreu. Aliás, sempre que se trata de uma polêmica, a eloquência dessa gente dá lugar à uma silenciosa irritação.

Meio a meio

Portanto, não obstante reconhecer que cometi um erro por não ser especialista em finanças públicas, faço questão de dividi-lo com aqueles que ganham altos salários para, mais do que defender o governo, se dedicarem a atender às demandas da população – sobretudo quando requisitadas por um jornalista.

Ineficiência ou excesso de esperteza?

E faço questão de, mais uma vez repetir, que solicitei da Sra. Andreia Zílio, há muitos meses, informações sobre o número de cargos comissionados na estrutura governamental, bem como o custo que essa horda de apadrinhados políticos representa para o contribuinte.

Publico vs. privado

Zílio, mais de uma vez, prometeu atender à minha solicitação, mas até hoje não cumpriu com a palavra – e menos ainda com uma obrigação legal à está subordinada. Mas não desisto. Farei a requisição por meio do Portal da Transparência do estado, com base na Lei de Acesso à Informação. E se não for atendido, levarei o caso ao Ministério Público do Acre. Afinal, os companheiros precisam aprender a separar o que é deles por direito daquilo que deveriam saber que é ao povo que pertence.

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