Após insinuações de porta-voz do governo, deputado vai a PF e pede segurança para Cameli

Polícia pra quem precisa

O Diário Oficial do Estado (DOE) publicou na última quinta-feira (22) um extrato de termo aditivo relativo a um convênio firmado entre a prefeitura de Rio Branco e o governo do estado, através da Polícia Militar, que explicita repasse superior a R$ 238 mil do município à PM. O objetivo do convênio é fortalecer o policiamento nos espaços públicos administrados pela prefeitura até o dia 30 de abril de 2018.

PM vai receber 238 mil para fortalecer o policiamento nos espaços públicos

Reforço

Não há nada de irregular na iniciativa. O recurso despendido pelo município ajuda a compor o banco de horas dos policiais militares que, em seus dias de folga, asseguram a manutenção do patrimônio público municipal.

Debilidades

Não obstante a boa intenção do convênio, que serve para aumentar o rendimento dos PMs – ao invés de se destinar dinheiro a empresas privadas do setor de segurança –, a ação evidencia duas debilidades do poder público.

Só promessa

A primeira delas é que o prefeito Marcus Alexandre (PT) prometeu na campanha de 2012, e também na de 2016, criar a Guarda Municipal, o que não o fez. Em ambas as vezes, fez registrar a mesma promessa em seus planos de governo.

Estado sem segurança

A segunda evidência decorrente da referida publicação no DOE é que o estado do Acre não dispõe de efetivo policial à altura de uma crescente demanda por segurança. Do contrário não se teria que tirar de suas folgas os policias militares, uma vez que as patrulhas em circulação seriam suficientes para conter a ação dos vândalos e delinquentes.

Iniciativa

Sujeito com boa memória, e cioso do seu papel de cobrar do chefe do Executivo Municipal o que ele prometeu aos eleitores, o vereador Roberto Duarte Júnior (MDB) apresentou anteprojeto de lei para implementação da guarda municipal no município de Rio Branco.

Depende dele

Uma vez aprovada na Câmara, a proposta segue para as mãos de Marcus Alexandre, a fim de ser sancionado ou vetado. Sobre a iniciativa, o parlamentar do MDB disse que promessa é dívida. “Estou contribuindo para que ele possa cumprir seus compromissos de campanha”, disse Duarte Júnior.

Major Rocha protocolou denúncia na PF contra Leonildo Rosas

Entrevero

Ainda vai render muito pano pras mangas a recente rusga que se armou entre o deputado federal Major Rocha (PSDB) e o porta-voz do governo Tião Viana, o jornalista Leonildo Rosas (foto).

Denúncia

Rocha esteve nesta sexta-feira (23) na sede da superintendência da Polícia Federal para protocolar denúncia contra Rosas por, entre outros motivos, considerar que foi caluniado em uma publicação do porta-voz do governo no Facebook.

Ponto de vista

Na postagem, datada do dia 16 de março, o tucano alega que o jornalista teria insinuado que o deputado, escolhido para vice na chapa de Gladson Cameli ao governo, poderia “cometer atentado contra a vida do senhor Excelentíssimo Senador Gladson Cameli objetivando torna-se governador do estado em uma eventual vitória da chapa na eleição vindoura” – conforme texto do documento protocolado na PF.

Horário de expediente

O tucano também solicita no documento que seja instaurado um inquérito policial com a finalidade de instar Leonildo Rosas a esclarecer o teor de sua declaração na rede social. Rocha quer ainda que no procedimento o governador Tião Viana seja arrolado, já que seu porta-voz teria praticado a referida ação “no exercício do seu trabalho”.

Pedido de proteção

Outra solicitação do Major é que a Polícia Federal se encarregue da segurança do senador Gladson.

Factoide

Por seu turno, o porta-voz do governo disse que o parlamentar do PSDB tenta criar um ‘factoide político’, a fim de desviar o foco do fato de sua autoindicação como pré-candidato a vice-governador na aliança de Cameli ter causado tanta confusão.

Alfinetada

Leonildo Rosas se disse tranquilo quanto a uma possível investigação dos agentes federais, já que a violência não está em seu grupo político e nem em sua família, uma vez que não possui “irmão suspeito ou condenado por roubo e outros crimes graves”.

O inimigo mora ao lado

Quanto ao pedido de proteção policial ao senador do Progressista, Rosas ironizou, dizendo que basta ao senador se defender do tempo com protetor solar e dos mosquitos, com o uso de repelente.

Perda de tempo

E acrescentou que o adversário político tomou o tempo da Polícia Federal, que tem coisas mais importantes a fazer.

Tréplica

Antes mesmo que o deputado tucano comparecesse ao encontro com a superintendente da PF no Acre, Diana Calazans, conforme prometera, o jornalista fez uma segunda postagem no Facebook. Nela insinuou que o deputado deveria se preocupar com o desarquivamento do ‘caso Luziene’ – uma jovem estuprada e assassinada com requintes de crueldade em 1999, em Sena Madureira.

História macabra

À época, Rocha era tenente da Polícia Militar e comandante da corporação no município. Quatro pessoas foram presas por suspeita de matarem Luziene e confessaram o crime. Posteriormente, representados pelo advogado Gumercindo Rodrigues, os acusados alegaram ter admitido a autoria do crime sob tortura. Eles acusaram a PM pelos maus-tratos.

Nil Figueiredo deixará o cargo no próximo mês para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa

Garra

Responsável por gerir um órgão com poucos recursos e uma equipe que está muito aquém de suas necessidades, Glenilson Figueiredo, diretor-presidente do Iteracre, segue avançando no desafio de entregar aos proprietários de imóveis da zona urbana e rural o tão sonhado título definitivo de propriedade.

Parceiros

O Instituto de Terras do Acre atualmente trabalha na regularização dos seringais na região do Alto Acre – um trabalho que conta com a parceria da prefeitura de Brasileia, Câmara de Vereadores, Poder Legislativo do Estado e Defensoria Pública.

Vacância

Mês que vem, Nil Figueiredo deixará o cargo. A iniciativa, que atende às regras eleitorais, decorre do seu desejo de concorrer a uma cadeira na Aleac, pelo PT. Tião Viana terá, então. que substituir Nil. O desafio está em achar alguém capaz de fazer justiça ao seu legado.

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Após insinuações de porta-voz do governo, deputado vai a PF e pede segurança para Cameli