Ainda vai longe o circo que se armou entre o porta-voz do governo, Leonildo Rosas, e o deputado federal Major Rocha (PSDB), atual vice do pré-candidato ao governo do Estado, Gladson Cameli (PP). Na última sexta-feira (23), Rocha compareceu à superintendência da Polícia Federal (PF) para protocolar denúncia contra Rosas.
A situação teve início com um post polêmico do porta-voz na rede social Facebook. Na postagem, datada do dia 16 de março, Rocha alega que o jornalista teria insinuado que o deputado poderia atentar contra a vida de Cameli.
Postagem foi feita no dia 16 deste mês. Imagem: Reprodução
Conforme documento protocolado na PF, Rocha declarou que as insinuações levam a crer que ele pode “cometer atentado contra a vida do senhor Excelentíssimo Senador Gladson Cameli objetivando se tornar governador do Estado em uma eventual vitória da chapa na eleição vindoura”.
Rocha protocolou denúncia contra Leonildo Rosas na última sexta (23). Foto: Reprodução
O tucano também solicitou no documento que seja aberto um inquérito policial para que Leonildo esclareça o teor de suas declarações na rede social. Outra solicitação do Major é que a Polícia Federal se encarregue da segurança do senador Gladson.
“QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME”
Rosas não se absteve da polêmica e inflamou ainda mais os debates ao rebater as acusações de Rocha em sua página do Facebook. Em postagem realizada também na última sexta (23), o jornalista classificou Rocha como “destemperado”, e destacou que não é dele ou de conhecidos que o senador “tem que se proteger”, afirmando que não teme denúncia: “Que venha a denúncia. Quem não deve, não teme”.
Confira a postagem na íntegra logo abaixo:
Além do post, o porta-voz também publicou um vídeo no Facebook alegando que a denúncia parece “uma atitude de quem quer justificar a indicação”, enfatizando que Rocha teria sido indicado como vice “contra a vontade de boa parte dos partidos”.
https://youtu.be/Xdc3eBKVoE8
Ao final do vídeo, Rosas ainda ironiza a situação ao declarar que, “se depender da gente (PT), membros da oposição vão viver até 100 anos”.
