Secretaria de Saúde vacina crianças de casa em casa

Até agora cerca de 48 por cento da meta estabelecida pelo Ministério da saúde foi alcançada na capital/Foto: Ascom

Até agora cerca de 48 por cento da meta estabelecida pelo Ministério da saúde foi alcançada na capital/Foto: Ascom

Para garantir a meta de imunizar 27.853 crianças com até cinco anos de idade contra a polimielite (paralisia infantil), a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco está vacinando a meninada de casa em casa. Nesta quarta-feira, 26, o mutirão de vacinação foi realizado no Taquari, Residenciais Santo Afonso, Rosalinda, Cidade do Povo e Placas.  Na quinta-feira, 27, o arrastão será feito, pelas equipes da URAP Hidalgo de Lima, na Baixada e na sexta-feira, 28, a vacinação de casa em casa será realizada na Estação Experimental pela equipe do Centro de saúde Barral Y Barral.

Até agora cerca de 48 por cento da meta estabelecida pelo Ministério da saúde foi alcançada na capital. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Socorro Martins, diz que em campanhas passadas, a SEMSA conseguiu chegar aos cem por cento das metas estabelecidas pelo Ministério. “Os arrastões têm que ser feitos porque muitos pais, não levam os filhos às unidades. A paralisia infantil, que é a pólio, é uma doença muito grave e estamos há 26 anos sem confirmação de casos. Para que essa situação permaneça assim, pedimos aos pais que levem, seus filhos nas unidades de saúde”.

Luciana Lemos, moradora do Residencial Rosalinda, recebeu a equipe de vacinação em casa e pôs em dia a carteira de vacinação do filho Igor, de três anos de idade.  “Eu ia levá-lo amanhã até o posto, mas, já que vieram aqui em casa, foi muito melhor”. Verônica Souza, também gostou de vacinar o filho Yago em casa, já que ela não pode deixar as outras crianças sozinhas em casa.

EXEMPLO

Além dos arrastões de casa em casa, a SEMSA continua ofertando a vacinação em todas as unidades de saúde da capital. No Cláudia Vitorino, na entrada do Taquari, um exemplo de mãe que vence todas as dificuldades para levar o filho até uma unidade de saúde e garantir sua imunização. Edivânia, que mora no Polo Benfica, zona rural da capital, conta que andou mais de 30 quilômetros de ônibus e empurrou a cadeira de rodas do filho, por vários metros para chegar à URAP, onde garantiu várias vacinas para Jeferson, que tem hidrocefalia. “Ele não anda por causa da hidrocefalia, mas mesmo assim tem que ser imunizado contra a paralisia para não perder o restante dos movimentos, nem contaminar outras crianças. Sei que é uma obrigação minha como mãe, trazer meu filho para ser vacinado”, conclui.

O grupo alvo na campanha contra a poliomielite é de crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, que no município de Rio Branco são 29.318 crianças. A meta mínima é atingir 95% de cobertura vacinal, correspondendo a 27.853 crianças com a vacina oral contra a poliomielite, independentemente de ter sido vacinada em outra situação.

Com relação à Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização do Esquema Vacinal, que também tem como grupo alvo as crianças menores de cinco anos de idade, são ofertadas todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança, como hepatite B, meningite, rotavirus e febre amarela, visando diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis, assim como, reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal. A estratégia é oferecer à população alvo várias vacinas ao mesmo tempo, com objetivo de melhorar a cobertura vacinal e otimizar a logística dos serviços de saúde. (Ascom PMRB)

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