A portaria foi uma demanda do comando geral da PM, que detectou uma situação grave na região da gameleira, com a prática de delitos contra o patrimônio, tráfico de drogas, abuso e exploração sexual e perturbação do sossego alheio, que colocava em risco não apenas crianças e adolescentes que ali frequentam, como também a população que reside nas proximidades do local.
Comandada pelo coronel Mário Cesar, major Telles, major Bino e capitão Igor da Polícia Militar, além dos promotores de Justiça Francisco Maia Guedes e Almir Branco, e pelo diretor de Operações do Detran/AC Ítalo César, a ação teve como alvo, além dos estabelecimentos, veículos com equipamentos de som potentes que vinham até a gameleira promover festas/folias que só terminavam ao amanhecer.
Durante a blitz, adolescentes que circulavam pelo calçadão foram abordados por equipes de agentes de proteção do juizado da Infância, da Promotoria da Infância e Juventude e do Núcleo de Apoio Técnico do MPAC, e orientados a retornar para suas casas.
Os adolescentes desacompanhados, em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias entorpecentes eram encaminhados para autuação do juizado da Infância e atendimento das equipes de assistência social e psicologia.
Os donos de bares e casas noturnas na região da gameleira também fizeram orientações sobre a venda e permanência de menores no local após as 23h. Durante a blitz, uma casa noturna foi fechada por estar com o alvará de funcionamento, Fundo de Reaparelhamento Policial (Furepol) e laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros vencidos.
Segundo o promotor de Justiça Almir Branco outras blitzen deverão ocorrer para dar o devido cumprimento à portaria do juizado.