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Governo tenta acordo para aprovar Orçamento de 2015 antes do final do ano

Por Agência Brasil

Lei orçamentária

Diante do prazo apertado para os parlamentares votarem o Orçamento de 2015 – antes do recesso, que começa a partir de 23 de dezembro –, a base aliada ao governo tenta fechar um acordo para concluir o projeto de Lei Orçamentária para 2015 (LOA) ainda este ano.

Ao contrário do que previu o relator do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), ao afirmar que a LOA só seria apreciada em março do ano que vem, o relator da própria matéria, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que não é “interessante” deixar o Orçamento para a próxima legislatura.

“Já tivemos aqui [na Comissão Mista de Orçamento (CMO)] diversos momentos com prazos curtos e, por acordo vencemos, essas etapas”, apelou a outros deputados e senadores do colegiado. A proposta de Jucá é que a comissão vote, ainda pela manhã, o relatório da receita, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que integra a LOA para que ele possa apresentar o relatório premilinar do Orçamento do próximo ano.

“Meu relatório está pronto há quatro semanas, mas aguardo o relatório da receita. Só posso entregar com o balanço final da receita”, explicou. Com a apresentação do texto preliminar, os parlamentares teriam algumas horas para análise e votar na noite de hoje (10).

Parlamentares da oposição declararam, “como gesto de disposição de diálogo”, que aceitariam o acordo para votar o relatório da receita, mas sem garantir a votação do relatório preliminar da LOA.

Duas condições foram impostas pela oposição que cobrou a inclusão clara do Orçamento Impostivo na LDO do próximo ano, tornando obrigatória a destinação de parte do orçamento para emendas parlamentares, e a proibição do uso do duodécimo para gastos com investimentos. O recurso só poderia ser usado pelo governo para custeio, como pagamento de pessoal.

 
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