na garganta
A Lei do troco sancionada esta semana pelo prefeito Marcus Alexandre que assegura direitos ao passageiro caso as empresas de ônibus não ofereçam o trocado não tem amenizado a insatisfação dos usuários. É o que se percebe a cada dia com mais intensidade pelas ruas da cidade. Em muros e tapumes de várias regiões da capital se veem pichações contra o reajuste de R$ 2,90, em vigor desde a segunda quinzena de dezembro.
Nem mesmo a mureta do Palácio Rio Branco foi perdoada pelos manifestantes. A pichação “3 é tirania” podia ser vista até o fim da tarde desta terça. Em outros locais ela se repete, variando com “2,90 é roubo”. Alguns ônibus também foram alvo dos protestos.
À época da entrada em vigor da nova tarifa, estudantes chegaram a fazer manifestações no centro, provocando o fechamento do Terminal Urbano. Mas com os principais movimentos estudantis liderados por partidos ligados ao governo, logo a insatisfação foi amenizada. Além do mais, a prefeitura manteve a passagem a R$ 1 para os alunos.
A tarifa ficou congelada até o fim das eleições de 2014. Saiu de R$ 2,40 para R$ 2,90. Pela lei do troco, caso o cobrador não tenha o valor exato a ser devolvido, o passageiro poderá fazer a viagem sem pagar. Legislação semelhante já está em vigor em outras cidades brasileiras.