Depois de se estabelecer no mercado nacional, Cooperacre entra no comércio internacional

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A Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) se prepara para entrar no mercado de exportação. A maior produtora de castanha beneficiada do Brasil está presente em 14 municípios acreanos e tem capacidade para produzir mais de 3.000 toneladas de castanha, contando hoje com 2.256 cooperados.

A cooperativa que tem como carro-chefe a castanha, também trabalha com a borracha, poupa de frutas e mecanização para o reflorestamento. Sendo uma das poucas empresas altamente defensora do desenvolvimento sustentável a Cooperacre vem atraindo muitos turistas por conta dos seus produtos naturais, principalmente a castanha e a poupa de fruta.

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Superintendentes da Cooperacre, Manoel Monteiro (E) e Emanuel/Foto: ContilNet Notícias

Para se ter uma ideia, a Cooperacre detém contrato com três empresas multinacionais de grande credibilidade do mercado de alimentação. E garante a demanda com as três indústrias localizadas nos municípios de Brasileia, Xapuri e Rio Branco.

A cooperativa foi destaque durante a Conferencia Mundial do Clima, realizada no início do em Lima, no Peru, quando ganhou o prêmio como uma das empresas que mais contribuí para o desenvolvimento sustentável no mundo.

Os produtos da Cooperacre, principalmente a castanha, são certificados como produtos totalmente orgânicos e livres de qualquer tipo de toxina, fator este que garante a credibilidade e a procura das grandes indústrias alimentícias mundiais.

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No Brasil seus produtos são vendidos para mais de 20 Estados, incluindo grandes mercados como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia entre outros.

A cooperativa que há muito tempo se prepara para entrar no mercado de exportação já faz contato com várias empresas e industrias internacionais, interessadas nos produtos com a marca da Amazônia e beneficiados pela Cooperacre.

O superintendente Manoel Monteiro disse que a cooperativa só é inovadora e grande produtora ganhando destaque internacional pela a contribuição essencial dos seus cooperados.

“Com muito trabalho e contando com o apoio de todos nossos cooperados conseguimos nos estabelecer no mercado nacional. Agora estamos ajustando e ampliando nossas demandas para garantir produtos para a exportação. Cursos, seminários e palestras para atender todas as normas da exportação estão sendo feitas pelos nossos técnicos e funcionários. Precisamos atender a todos os requisitos para garantir a competitividade no mercado internacional. E esperamos iniciar os trabalhos com toda a qualidade que atendemos o mercado nacional”, explica Monteiro.

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Segundo ele, o mercado de maior procura dos produtos está sendo o asiático, e as negociações estão sendo estudadas pela cooperativa para que todas as metas e demandas sejam fielmente cumpridas.

Visita do governador e empresário japonês mostra credibilidade e produção de destaque da Cooperacre

A missão da Cooperacre, que reúne cerca de 25 cooperativas e associações espalhadas em mais de 10 municípios do Estado do Acre, é atender as mais de 1.800 famílias extrativistas nas regionais do Alto Acre, Baixo Acre e Purus. Esta missão pode ganhar novos parceiros e, nesta segunda-feira (6), a cooperativa escreve um novo capítulo em sua história de sucesso.

Em uma visita com o governador Tião Viana, o consultor especialista em gestão Oscar Motomura conheceu de perto as instalações da cooperativa, que conta com maquinário de primeira e trabalhadores que amam o que fazem. Oscar, que é fundador e principal executivo da Amana-Key, conceituada empresa de consultoria e educação executiva especializada em inovações radicais nas áreas de gestão, estratégia e liderança de organizações complexas, ficou encantado com as instalações da cooperativa.

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Dentre outros motivos que levaram Motomura à Cooperacre, o principal deles é, sem dúvidas, as oportunidades de parceria e relações comerciais que podem ser estabelecidas entre o Acre e países do exterior.

Localizada no Parque Industrial de Rio Branco, a usina de beneficiamento de castanha chamou a atenção de Motomura. Prestes a ser entregue, a usina promete tornar-se a maior em beneficiamento de castanha do mundo.

“Estou vendo um Estado novo, atual e com espírito empreendedor. Vejo investimentos e ações a longo prazo, que não são fáceis de serem aplicadas. Mas, com o tempo, vocês poderão ver os resultados, que serão os melhores possíveis”.

Quem falou também sobre as ações da cooperativa foi a diretora executiva da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comercio e dos Serviços Sustentáveis, Ofélia Machado.

“São ações que fazem parte de um plano pensado e colocado em prática paulatinamente. Em breve teremos muitas novidades, com relação a ZPE e essa usina de beneficiamento, que será inaugurada o mais breve possível”, comemora.

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O governador, durante conversa com diretores da cooperativa, se mostrou animado com a geração de empregos e renda.

“São milhares de empregos, direta e indiretamente, que a cooperativa gera. Isso não se resume a apenas uma localidade, é em todo o Acre. É maravilhoso”.

Manoel Monteiro, associado da cooperativa e membro da diretoria, conta que é uma felicidade poder contar com parcerias que colaboram para o aumento das atividades da cooperativa.

“Assim, a gente gera mais empregos. Como cooperado e como membro da cooperativa, fico muito feliz. Esse é um sonho que tínhamos desde a época de Chico Mendes. A nossa expectativa é muito boa. A inauguração de mais uma usina significa mais empregos e garantia de grandes clientes”, disse, reiterando que a cooperativa tem clientes de destaque mundial.

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