O microempreendedor Alaione Rodrigues Camilo, de 33 anos, que trabalhava em uma barraca na praça do bairro Manoel Julião, se encontra em greve de fome na frente do Ministério Público Estadual (MPE), na avenida Marechal Deodoro, em protesto porque a prefeitura não o autoriza a trabalhar, segundo afirma.
De acordo com Alaione, todos os esforços, como cursos pelo Sebrae e documentações exigidas foram conseguidas, mas os fiscais da Prefeitura de Rio Branco sempre encontravam dificuldades administrativas para impedir o seu trabalho.
O microempreendedor disse que vendeu até sua casa para comprar equipamento para seu empreendimento, mas nunca pôde trabalhar nem sequer por um mês sem os fiscais encontrassem problemas administrativos para impedi-lo de exercer a atividade.
A greve de fome é para que sua situação seja resolvida, já que o mesmo ficou sem casa e precisa trabalhar para se sustentar.
“Não quero viver trabalhando na casa dos outros, eternamente, para me sustentar. Quero meus espaços para trabalhar e ganhar meu próprio dinheiro. Fiz cursos e investimentos em equipamentos; só quero trabalhar e não sei os motivos que não me deixam usar meus espaços”, disse Alaione, expressando revolta.