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O “Diário Oficial” do Estado traz na edição desta quinta-feira (30) um fato meio que inusitado. Em menos de um dia, o comandante-geral da Polícia Militar do Acre, coronel Júlio César, trocou a farda pelo pijama, e o pijama pela farda. Em outras palavras, o militar se aposentou e desapontou na velocidade capaz de superar qualquer barreira da burocracia pública.
O coronel precisou ser enviado para a reserva por completar 30 anos de serviço na caserna, que é o tempo da aposentadoria compulsória dos militares. Júlio César foi aposentado pelo governador Tião Viana sendo com um acréscimo de 10% de gratificação sobre o seu salário. Conforme o Portal da Transparência, o cargo de comandante da Pm ou Bombeiros rende um salário mensal bruto de R$ 21,3 mil.
Por ocupar uma função estratégica e levado para o posto máximo da corporação no início deste ano, o Palácio Rio Branco decidiu manter o oficial no comando. Para isso, na mesma página em que há o decreto da aposentadoria, ele é desaposentado. O governador convoca o coronel para o quadro de militares da ativa para exercer (ou continuar) o cargo de comandante-geral da Polícia Militar.
