24 de abril de 2024

Mulheres são presas durante retirada de famílias de invasão e invasores se revoltam contra PM

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210415-policia-reintegracaodeposse-tvgazeta3Uma ação da Polícia Militar nesta terça-feira (21) resultou em prisões e confusão. A polícia retirou famílias ocupantes da Área de Preservação Permanente (APP) na região do loteamento Luiz Israel Lira, na região baixa do bairro Calafate, em Rio Branco.

Durante a ação, os policiais militares tiveram problemas ao tentarem levar duas mulheres alteradas para a viatura da PM. Revoltados com a ação dos policiais, os invasores começaram a empurrar e bater na caminhonete da polícia.

Durante a saída da viatura, três pessoas se colocaram à frente do carro, impedindo a retiradas das mulhes, e por pouco não foram atropeladas.

Após a saída da viatura, os invasores continuaram revoltados no local. A mãe de uma das detidas, de apenas 17 anos, demonstrou a insatisfação com a situação.

“Como podem fazer isso com minhas filhas que só querem um local para morar”, gritava, revoltada a senhora Alice Brás.

Os policiais tentaram acalmar o resto dos invasores que denunciavam o uso da força excessiva usada pela PM.

De acordo com informações de dois fiscais da prefeitura que acompanharam a derrubada dos barracos, a região é uma área de preservação permanente e é proibida qualquer edificação no local.

O pastor Lucas Lima disse que as famílias que estão na área não têm onde morar. “Todas estão inscritas nos programas sociais do governo, esperando uma casa, mas como estavam cansados de promessas decidiram ocupar o local”, reclamou.

Lucas criticou ainda a forma como a Prefeitura de Rio Branco tratou as famílias, e, principalmente, porque o chefe da segurança da prefeitura, coronel Cleudo, era quem comandava a operação.

“Como pode o prefeito mandar seus seguranças quando deveria vir conversar conosco, para, juntos, buscarmos uma solução para falta de moradia?” indagou.

A secretária-adjunta de Gestão Urbana, Carmem Nardino, explicou que as famílias precisam ser retiradas da área por ser uam região de proteção ambiental.

“Essa invasão começou há uma semana. Conversamos com as famílias, mas elas estão relutantes em sair. O jeito foi pedir a intervenção da polícia”, explicou.

Com informações da Agazeta.net

 

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