Na Câmara, deputado tucano diz que governo do PT está com validade vencida

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rochadiscursoO deputado federal Rocha (PSDB) usou nesta quarta-feira, 15, a tribuna da Câmara para atirar duras críticas aos 100 dias do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que classificou como governo com data de validade vencida. As mentiras de campanha foram desmascaradas e o resultado é visto nas ruas, com a insatisfação popular perto da casa dos 80%, conforme pesquisas recentes.

“Estamos padecendo de várias crises: econômica, com recessão, inflação alta e desemprego; moral, agravada com a descoberta do petrolão; e política, com base de apoio no Congresso esfacelada. Na verdade, chegamos aos 100 dias e o Brasil está sem presidente”, afirmou.

O parlamentar tucano disse ainda que o Brasil vive um verdadeiro estelionato eleitoral, onde as promessas de campanha se esvaíram e deram lugar a um amplo pacote de maldades, que por um lado tenta consertar os erros do mandato anterior e por outro penaliza severamente os brasileiros.

A inflação que a presidente prometeu controlar chegou a 8,3%, maior índice de 20 anos, o tarifaço atingiu combustíveis e energia elétrica. Os impostos subiram e os juros continuaram uma escalada que parece não ter fim.

Rocha explicou que tudo isso acontece em plena efervescência de escândalos de corrupção que explodem todos os dias. Nunca se saqueou tanto os cofres públicos brasileiros. E estes recursos fazem falta para a saúde, a educação e a segurança pública.

O projeto da “pátria educadora”, segundo ele, não passou de discurso. Há dívidas com os alunos do Pronatec, do Prouni e do FIES. Ou seja, o governo, em sua incompetência, atinge àqueles que mais precisam e penaliza toda a sociedade brasileira, que vê a estabilidade política e econômica em perigo.

Acre em crise

De acordo com Rocha, no Acre a situação não é diferente. Durante a campanha política um paraíso é prometido a todos os eleitores, mas passada a eleição, surge uma crise econômica profunda, em que, até a reconstrução das cidades atingidas pelas alagações do Rio Acre, sofre atrasos por falta de recursos do governo estadual e federal.

“Mas, ao mesmo tempo em que o Acre enfrenta uma crise econômica aguda, o governo estadual gastou, apenas no mês de fevereiro, mais de R$ 6,8 milhões com secretários e cargos comissionados. O total de gastos com o primeiro escalão, do endividado estado do Acre, será, ao final de 2015, superior a R$ 29,9 milhões”.

 

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