manifesto
O Sindicato dos Vigilantes reuniu a categoria na frente do Terminal Urbano de Rio Branco em protesto até a Casa Civil do Governo contra a demissão de mais de 400 trabalhadores das empresas de segurança privada. Segundo os representantes da categoria, o governo do Estado não repassa os pagamentos às empresas de vigilância a meses, levando-as demitir os funcionários pela falta de recursos.
De acordo com o presidente do sindicato, Nonato Santos, a categoria está revoltada pois esperava que as empresas continuassem recebendo pelos serviços prestados ao governo e está mais de três meses com os recursos repassados atrasados.
“Nossa categoria recebe à medida que os recursos pelos serviços ao Estado são repassados para as empresas. Se as empresas não recebem, nossos vigilantes ficam sem receber e passando necessidade. O mais engraçado foi que na época de campanha o governador Tião Viana fez reunião em todas as empresas, pedindo voto e dizendo que continuaria honrando com os compromissos, mas agora está fazendo isso com a gente. Forçando as empresas a demitir mais cerca de 400 funcionários”, explicou Santos.
Os vigilantes e seus familiares exibiam cartazes em protesto contra o atraso nos pagamentos dos terceirizados e reivindicavam que o governo cumprisse com os contratos estabelecidos com as empresas.
Depois de se reunirem no Terminal Urbano, os manifestantes seguiram pela avenida Brasil até a Casa Civil pediram para o governador Tião Viana fosse até os manifestantes explicar por quais motivos não honrou com os compromissos prometidos na época de eleição.
O governador não recebeu os manifestantes mais destacou assessores especiais para tratar do assunto.
Uma equipe do sindicato se reuniu com os assessores e ainda se encontra na Casa Civil debatendo o assunto que acaba mostrando como o governo se encontra financeiramente para honrar com seus compromisso com as empresas.
O presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Janes Gomes, e a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosana Nascimento, estiveram presentes apoiando o movimento. O vereador de Rio Branco, Marcelo Jucá (PSB), também esteve presente no manifesto e destacou a falta de compromisso do governo com os trabalhadores das empresas terceirizadas.