COLUNA
Ameaças de mortes contra agentes expõe trabalho degradante em presídio
Policiais civis e militares manifestam, de forma discreta mas incondicional, todo apoio e solidariedade aos agentes penitenciários. É muito sério, e as consequências podem explodir em tragédia sem precedentes, depois do “salve geral” anunciado pelos oito presos do Primeiro Comando da Capital (PCC) para matar os trabalhadores que fazem a guarnição no Presídio Antônio Amaro. Isso não é alarde. Isto é real.
Operação abafa
A ameaça foi interceptada em telefonema feito dentro do presídio. Quem ouviu a conversa foi uma servidora que trabalha na Inteligência da Sejusp. A coordenação da casa de detenção chegou a confirmar a ameaça, em reunião com todos os funcionários, mas um emissário do governo, exatamente o gerente do setor de inteligência, apareceu para dar uma notícia plantada. Disse ele que “está tudo bem”, contrariando as provas.
Um absurdo
Os agentes decidiram se cuidar, já que o Instituto Penitenciário do Acre insiste em negar haver tentáculos do PCC por aqui. O governo passa a sensação de uma falsa segurança, enquanto, lá dentro, o medo domina a todos. No plantão, eles ficam juntos, escoltam uns aos outros. Fora do expediente, se tornam ainda mais próximos, amigos, fazendo rondas nas casas dos colegas, verificando movimentações estranhas, e evitando frequentar lugares movimentados.
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