24 de abril de 2024

Katherine Waterston vai estrelar spin-off de ‘Harry Potter’

501 1543-DF-00715-rv4Divulgação

501 1543-DF-00715-rv4O material de divulgação do longa-metragem “A travessia”, que estreia no Brasil em 8 de outubro, recorda que “12 pessoas caminharam sobre a Lua, mas apenas uma já caminhou, e será a única a caminhar, pelo imenso vazio entre as torres do World Trade Center”.

Dirigido por Robert Zemeckis, “A travessia” vai narrar o maior feito da vida do artista francês Philippe Petit, quem, em 7 de agosto de 1974, se equilibrou durante 45 minutos sobre uma corda presa entre as Torres Gêmeas.

O filme foi rodado em 3D e, pelas imagens exibidas para um grupo de jornalistas que está em Cancún, tem tudo para rivalizar em efeitos visuais com as grandes produções de Zemeckis.

O diretor já viajou no tempo (a trilogia “De volta para o futuro”), inseriu seu protagonista em momentos importantes da História (“Forrest Gump”) e colocou um avião de cabeça para baixo (“O voo”), sempre com realismo. Agora, quer lidar com o medo de altura de seus espectadores.

— Nós trabalhamos duro para proporcionar uma vertigem na plateia. Passamos muitas horas assistindo a filmes e estudando cenas de locais altos, conversamos muito com as equipes de fotografia e de efeitos visuais. Quisemos criar a sensação de profundidade, demos muita energia para criar essa ilusão — contou Zemeckis, nesta segunda-feira.

O comentário do cineasta americano, de 63 anos, foi feito numa entrevista coletiva por Skype, para jornalistas que estão em Cancún, para participar do Summer of Sony. O evento é um encontro que a Sony Pictures organiza na ilha mexicana para divulgar seus lançamentos para os próximos meses. O diretor não pôde estar presente, mas parte de seu elenco deu às caras na cidade: Joseph Gordon-Levitt, Ben Kingsley e Charlotte Le Bon.

Gordon-Levitt, que vive o protagonista, contou que foi o próprio Philippe Petit, hoje com 65 anos, quem o treinou para se equilibrar sobre a corda.

— Ele insistiu que deveria ser ele a me ensinar. Então ele preparou um curso bastante elaborado, passamos oito dias inteiros juntos. Ele dizia que eu conseguiria andar sobre a corda, o que eu duvidava, mas acabou acontecendo. Realmente aprendi a me equilibrar — afirmou o ator. — E é uma atividade um tanto viciante. Quando você encontra o equilíbrio, você se sente forte, não quer sair dali.

A história de Petit foi bastante popular na década de 1970 e voltou a ser comentada em 2008, quando o diretor James Marsh lançou “O equilibrista”, filme que acabou recebendo o Oscar de melhor documentário no ano seguinte. A produção de Zemeckis, contudo, já havia começado antes do lançamento do documentário.

— Foi em 2006 que nós começamos a negociar com o Philippe para fazer o filme. O que eu gostava dessa história é sua possibilidade cinematográfica, de oferecer ao espectador a experiência de como deve ser andar sobre um cabo numa situação como aquela — disse Zemeckis. — O documentário é obviamente muito bom, e debateu bastante os detalhes da performance do Philippe. Além disso, ele serviu bem para tornar essa história mais conhecida pelas pessoas.

Além de mostrar a travessia de Petit, as imagens exibidas em Cancún sugerem um tom trágico na recriação das Torres Gêmeas, postas abaixo após o atentado de 11 de setembro de 2001.

— Robert é bastante comedido em tudo o que faz. As Torres Gêmeas naturalmente são co-estrelas deste filme. E a maneira com que Robert rodou as últimas cenas de Joseph no filme, falando sobre uma terrível perda, cria uma conexão bastante comedida com o que aconteceu no passado — disse Ben Kingsley, quem interpreta Papa Rudy, um mentor de Petit.

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