Bota fora
O PSDB desfiliou dois dos seus três vereadores em Rio Branco por infidelidade. Roberto Góes recebeu sua carta de liberação no início da semana, e não questionou a decisão, tomada pelas executivas regional e municipal tucana.
A mulher do vereador, dona Aldenira Góes, pediu voto aberta e publicamente ao candidato do PT ao governo, Tião Viana, no segundo turno das eleições de 2012. Para a cúpula tucana, a infidelidade direta, comprovada, torna insustentável a permanência do parlamentar em seus quadros. Roberto Goes já acertou sua ida ao PMDB.
Bota fora
O PSDB desfiliou dois dos seus três vereadores em Rio Branco por infidelidade. Roberto Góes recebeu sua carta de liberação no início da semana, e não questionou a decisão, tomada pelas executivas regional e municipal tucana.
A mulher do vereador, dona Aldenira Góes, pediu voto aberta e publicamente ao candidato do PT ao governo, Tião Viana, no segundo turno das eleições de 2012. Para a cúpula tucana, a infidelidade direta, comprovada, torna insustentável a permanência do parlamentar em seus quadros. Roberto Goes já acertou sua ida ao PMDB.
Inimigo íntimo
Já o vereador Alonso Andrade teve a legenda negada, de forma oficial, nesta quarta-feira (03), ao também receber a carta de liberação. O parlamentar, entenderam os dirigentes tucanos, vota insistentemente em favor das mensagens enviadas à Câmara pelo prefeito petista Marcus Alexandre.
Em ambos os casos, não está claro o recebimento de regalias, por parte do PT, aos vereadores.
Sobrou um
O único tucano que permanecerá no ninho é Clésito Moreira. Ele é tido como fiel às bases do PSDB, tendo obtido 1,7 mil votos.
Estatuto e ética
Procurado, o presidente da Executiva Municipal, Francisco Nazaré, informou apenas que as decisões estão de acordo com o estatuto do partido e os critérios éticos foram levados em conta. Segundo ele, os parlamentares desfiliados estão livres para buscar novas legendas e o PSDB não irá reivindicar seus mandatos.
Ao povo, a rasteira
É preciso lembrar que a “promiscuidade política” não é defeito dos parlamentares acima mencionados. Ao conduzir seus mandatos de forma passional, sem visão crítica, traindo as regras do partido e legislando, de forma continuada, em favor de interesses do poder, o político de oposição dá a senha para ser execrado nas urnas. Não merecem reeleição.
Nada impede que se vote a favor de um projeto ou proposta de autoria do executivo, desde que o vereador conheça a sua atribuição e tenha a capacidade de avaliar o que é melhor para a coletividade.
Barão das balsas
Ainda repercute o tratamento de rei ao empresário Roberto Dorner, que explora a travessia por balsas no Rio Abunã, após a denúncia, feita por esta coluna, de que o multimilionário, ex-deputado e agropecuarista, vai instituir pedágio terrestre quando a ponte ficar pronta. O canteiro de obras onde o consórcio de empreiteiras está estabelecido fica 20 quilômetros distantes do rio. Há dificuldade e encarecimento ao transporte de insumos.
Entranhas do poder
A União abriu mão do seu poder discricionário e não teve peito para desapropriar uma pequena área de terra mais próxima da obra, para acomodar máquinas e homens, já que toda as fazendas, nas duas margens da BR-364, pertencem a Roberto Dorner. Nessas horas a gente se pergunta: onde está a bancada federal do Acre e de Rondônia? A obra é de utilidade pública ou não?
Risonho
Amigo jornalista do Valor Econômico liga embasbacado após ter lido, no noticiário local, a declaração do governador Tião Viana, para quem o bairro Cidade do Povo é a “terra prometida”. Espanto igual teve ao saber que Lula, em sua recente estada no Acre, provavelmente acometido de terrível ressaca, danou a chamar Marcus Alexandre de “o melhor prefeito do Brasil”.
Pirangueiros em festa
Permissionários para o transporte remunerado de passageiros em motocicletas, os mototaxistas desistiram de fechar ruas, armar barricadas, em protesto contra os clandestinos. Estão muito revoltados com o próprio sindicato, que não tem força para cobrar da prefeitura uma fiscalização eficiente.
Esse assunto, de tão antigo, enoja e inquieta. Mas expõe o vexame de uma relação muito passiva entre Sindmoto e poder público.
Alô, domésticos!
Sancionada a Lei que garante direitos aos empregados domésticos. Abaixo, falaremos de um ponto crucial: as horas extras.
As primeiras 40 horas extras devem ser pagas em dinheiro. Só a partir daí é possível negociar folgas ou reduções na jornada no período de um ano.
A hora trabalhada à noite tem remuneração de 20% a mais que a hora trabalhada de dia. Na prática, entre dez da noite e cinco da manhã, cada hora trabalhada conta 52 minutos e 30 segundos.
A regulamentação garantiu o direito ao salário família, pago para todos os trabalhadores com filhos de até 14 anos. O auxílio-creche vai depender de acordo coletivo entre sindicatos de patrões e empregadas de cada região.
Com a inclusão da categoria no FGTS, o trabalhador doméstico passa a ter direito ao seguro-desemprego: um salário mínimo por até três meses para quem for dispensado sem justa causa.