Acre tem semestre negativo na geração de emprego; construção civil esboça reação

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Enquanto o governo Tião Viana comemora em sua propaganda oficial o momento de apogeu do Acre, com uma “nova economia” em construção e apresentada na Expoacre, os números do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que o primeiro semestre no Acre não foi nada positivo na contratação de pessoal com carteira assinada.

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De acordo com o mais recente boletim do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Estado perdeu, entre janeiro e junho, 1.168 postos de trabalhos; uma queda de 1,31%. Já no acumulado dos últimos 12 meses o resultado foi ainda pior: uma retração de 2,52% na geração de emprego, ou mais de 2.000 pessoas demitidas.

Os dados refletem o momento ruim da economia acreana, com a sua principal locomotiva, o governo estadual, tendo que reduzir seu ritmo de investimentos por conta da crise econômica que afeta o País. Nesta quarta (29), COntilNet mostrou que o Acre já gasta mais com o pagamento de sua dívida do que nos investimentos.

Com isso, um dos principais setores da economia, a construção civil, foi o mais afetado. Após um começo de 2015 com sucessivas demissões, o segmento voltou a contratar agora em junho. Segundo o Caged, a construção civil admitiu 75 trabalhadores, seguido pelo comércio (22).

Nesta quarta o governador Tião Viana esteve reunido com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, para definir políticas para o fortalecimento de emprego e renda no Acre. De acordo com ele, o foco está no fortalecimento das ações de pequenos e médios negócios.

“O ministro Manoel Dias nos ajuda muito nessa caminhada. E, com a ajuda dele, nós vamos duplicar o número de famílias que serão beneficiadas com os pequenos negócios. Vamos levar o ministro ao Estado para ele ver de perto e dimensionar a importância social desse programa em nosso Estado”, disse Tião Viana.

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Acre tem semestre negativo na geração de emprego; construção civil esboça reação