Tião Viana fica distante de Dilma durante reunião/Foto: Assessoria Planalto
pagando fogo
O governador Tião Viana (PT) participou nesta quinta-feira (30) no Palácio da Alvorada do encontro dos 27 governadores do País com a presidente Dilma Rousseff. Mesmo sendo do mesmo partido de Dilma, Tião Viana ficou a uma distância considerável da anfitriã e ouviu dela apenas um pedido de paciência, e para que todos fiquem juntos neste momento de crise econômica e política.
Tião Viana fica distante de Dilma durante reunião/Foto: Assessoria Planalto
“Eu não nego as dificuldades, mas afirmo que todos nós, em especial o governo federal, temos como enfrentar estas dificuldades e em um prazo bem mais curto do que alguns pensam. É importante estabelecer parcerias e enfrentar os problemas juntos”, disse a presidente. Dos governadores Dilma recebeu os reclames de sempre.
Aumento das demandas para os Estados arcarem, mas com a queda de repasses das transferências federais. Para enfrentar a crise, uma das medidas de Brasília é reduzir a cobrança de alguns impostos para tentar manter o consumo aquecido. O resultado disso é uma arrecadação menor, com Estados e municípios sendo prejudicados.
Somente com o IPI, entre 2008 e 2012, o Acre perdeu, de acordo com Tião Viana, R$ 350 milhões. Um dos pedidos da presidente foi o consenso entre os governadores para o pacto de uma reforma na cobrança do tributo estadual ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
O governo federal defende uma alíquota única de 4% em todo o País; hoje cada Estado tem sua taxa. No Acre ela parte dos 17% e é uma das principais fontes de sobrevivência do Palácio Rio Branco. Com o atual momento de crise, o que o governo Tião Viana menos pensa é em reduzir o ICMS ou fazer concessões tributárias. Este mês o governo fez aprovar o projeto que altera o sistema de cobrança do ICMS de antecipação para apuração.
