A perspectiva é que o atual procurador-geral Oswaldo D’Albuquerque Neto seja candidato à reeleição. Após uma gestão com efeitos políticos quase zero para o Palácio Rio Branco, a tendência é D’Albuquerque ser novamente o escolhido pela gestão petista. Na última eleição da lista tríplice o procurador ficou em terceiro lugar, atrás do promotor Danilo Lovisaro e da procuradora Kátia Rejane.
Por conta da linha mais independente de Lovisaro, o governo optou por descartar o mais votado entre os membros do MPE. Seu favoritismo nas urnas se deu após intensa mobilização de promotores vistos como “incômodos” por parte por parte do governo estadual.
O temor era de que a atuação linha dura do promotor Lovisaro acabasse por acelerar e expor investigações das promotorias contra o Executivo, comprometendo politicamente o governador em ano eleitoral.
Tanto assim que a gestão Oswaldo D’Albuquerque teve uma conduta mais amena no tocante a uma atuação mais fiscalizadora por parte de promotorias, entre elas a de Defesa do Patrimônio.
Um dos setores mais estruturados na gestão da antecessora Patrícia de Amorim Rêgo, quando foi criado um Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro, a promotoria teve quase que uma atuação apagada nos últimos dois anos.