21 de abril de 2024

Na educação, corremos o risco de perder a luta no campo da força bruta, analisa Edinei Muniz

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edinei-munizPor Edinei Muniz

Colegas trabalhadores, professores, pessoal de apoio da educação, alunos, pais e sociedade em geral. Vivemos um momento muito difícil. Talvez, o momento mais difícil e dolorido da nossa história.

Contudo, movidos pela bravura e combatividade daqueles que sabem a grandeza e o valor embutido na causa que nos move, trouxemos a nossa pauta, mais que justa, e vencemos o debate dos argumentos e da prova.
 
A verdade, companheira inseparável e irrecusável dos educadores, está agora tranquilamente agasalhada ao nosso lado. Sem soberba. Sem arrogância. Apenas e simplesmente a verdade que precisa e irá se impor, quer o governo queira, quer não queira. Verdade provada. Constrangedora. E, infelizmente, muitas vezes vergonhosa.

Com os corações renovados, vivemos a doçura e a felicidade de experimentarmos uma energia nova. Um novo sentido. Já não somos mais os mesmos. E foi com essa luz, com esse vigor, com essa energia nova, que destrinchamos a complexidade do presente e nos responsabilizamos com a mudança necessária para a construção de um futuro melhor.

No entanto, mesmo vencendo de goleada o debate da verdade, corremos o risco de perder a luta no campo da força bruta, da violência, do desrespeito e da insanidade. Não fazemos esse jogo, mas precisamos, urgentemente, nos defender dele.

O desgoverno que nos governa, encurralado por verdades que não admite que sejam ditas e muito menos corrigidas, eis que são vícios que os alimentam, foi ao ápice da insanidade e nos agrediu grosseiramente, impondo a todos, a vergonhosa medida extrema do corte dos pontos. Tal atitude, sem outras opções, desenhou duas únicas alternativas. Avançar ou recuar.

Se recuarmos, estaremos legitimando um ato de injustiça extrema contra todos nós. Diremos que não merecemos respeito. Se avançarmos, agora em 100%, todos juntos, faremos dos próximos dias os mais ricos e maravilhosos das nossas vidas, ainda que seja apenas um gesto, um pedido de respeito, por algumas horas, por alguns dias. Se pararmos todos, disciplinaremos a relação com o governo. Se pararmos todos, obrigaremos o estado a assumir postura de estado, e não posturas emocionais desautorizadas pelo bom senso mínimo.

Não podemos permitir que sejamos reféns dos destemperos e da fragilidade emocional do governador Tião Viana. Exigimos uma postura de estado.

Estamos com os pés em cima da linha que divide duas realidades: ou nos unimos para defender o que somos ou o governo fará de nós o que não somos.
 
Eu sou professor e rejeito essa realidade nefasta. E convido todos para  lutarmos juntos. Quem luta pela educação nunca sai derrotado, pois a vitória é lutar por ela. A vitória é não ser contra. Tião Viana já foi derrotado.

Repito: “ou nos unimos para defender o que somos ou o governo fará de nós o que não somos”.

Edinei Muniz é professor e advogado

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