24 de abril de 2024

Se no Executivo o prefeito perdeu as rédeas, no Legislativo os vereadores não sabem suas atribuições

Sibá, o censor

Um gesto antipático, autoritário, típico de quem cultua a censura, por parte do deputado Sibá Machado, acertou o coração do que o seu partido, o PT, chama de democracia. Ele decidiu denunciar o colega Welington Prado (PT-MG) à Direção Nacional, pedindo punições pelo fato de o mineiro ter votado favorável à redução da maioridade penal.

*”Não vou procurá-lo, me recuso a falar com ele, mas vou enviar minhas considerações ao presidente Rui Falcão de que a atitude do companheiro deixa a bancada numa posição desconfortável”, afirmou o deputado acreano, que é líder do partido na câmara Federal e, em razão desta função, se acha no direito de mandar na consciência de todos.

Sibá, o censor

Um gesto antipático, autoritário, típico de quem cultua a censura, por parte do deputado Sibá Machado, acertou o coração do que o seu partido, o PT, chama de democracia. Ele decidiu denunciar o colega Welington Prado (PT-MG) à Direção Nacional, pedindo punições pelo fato de o mineiro ter votado favorável à redução da maioridade penal.

*”Não vou procurá-lo, me recuso a falar com ele, mas vou enviar minhas considerações ao presidente Rui Falcão de que a atitude do companheiro deixa a bancada numa posição desconfortável”, afirmou o deputado acreano, que é líder do partido na câmara Federal e, em razão desta função, se acha no direito de mandar na consciência de todos.

Orientação frustrada

Sibá fez a orientação, de maneira pessoal, a todos os parlamentares petistas, para que votassem em bloco contra a redução da maioridade. Em reunião fechada, ele disse: “é uma questão sagrada para o PT”. Após se sentir “traído”, finalizou: “Me recuso a conviver com ele (Wellington Prado) e a procurá-lo”.

*Cá pra nós, isso é coisa de político sério ou de menino buchudo brincando da manja no recreio em escola de Ensino Fundamental?

Pegou mal

Nas redes sociais, Sibá foi trucidado. Interneutas promoveram hashtags como #PTéFacção e curtiram comentários do tipo: ” Sibá, nem o PT te aguenta. Some cara,volta para o Acre e fique de vez. Também pode fazer a rota invertida dos haitianos”.

Frouxos

Procura-se um vereador, eleito em Rio Branco, com coragem de articular, junto ao prefeito, o fim da greve na saúde.

Piada

O Portal da Câmara Municipal de Rio Branco anuncia o “envolvimento” dos vereadores na fiscalização do sistema de transporte público. Me sinto a vontade para dizer que a notícia é uma enganação.

*Não há qualquer movimentação pública de um político para obrigar as empresas de ônibus a cumprir a Lei do Troco. Nem o autor da lei é capaz de levantar a bunda do gabinete, ir pra rua, relatar a questão e agir em defesa dos usuários.

Omissos

Se no Executivo o prefeito perdeu as rédeas da gestão, no Legislativo os vereadores sequer sabem quais as suas atribuições. Se sabem, são omissos, já que, na prática, não se vê um parlamentar num posto de saúde, numa escola, preocupado com pacientes que dormem em filas, na madrugada.

*Nas periferias da cidade, os moradores dizem aguardar alguns vereadores “com um pedaço de pau na mão”. Eu só peço que avisem antes, para que, como cidadão e jornalista, eu possa fazer a cobertura desse reencontro tão esperado.

A Constituição de 1988 diz expressamente que os cuidados de saúde são de relevância pública, cabendo ao Ministério Público zelar pelos direitos assegurados. Será necessário desenhar ou não sabem ler os membros do MP ligados à Promotoria da Saúde?

*O único serviço que a Constituição trata como de relevância pública é a saúde. Quando há busca da proteção do Judiciário para efetivação do direito à saúde é porque já há uma tentativa de garantir direitos que não se obtêm. Ou seja, a omissão de prefeituras e Estado, tão explícita, respalda, naturalmente, ações judiciais. Oremos para que os fiscais da lei acordem desse sono profundo…

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