17 de abril de 2024

Presidente da CUT quer grupos ‘com armas na mão’ por Dilma

Dilma: aceno à esquerda em meio a crise(Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma: aceno à esquerda em meio a crise(Roberto Stuckert Filho/PR)

Meses depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ameaçar enfrentar com o ‘exército de Stédile’ os movimentos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff, um novo exército apresentou-se nesta quinta-feira em defesa do mandato da petista. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, pediu aos movimentos sociais a ida à “rua entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente”. A frase foi dita durante o evento Diálogo com Movimentos Sociais – do qual a própria presidente participa, em mais um aceno à esquerda diante do agravamento da crise política.

Freitas afirmou ainda que se houver “qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula nós seremos um exército”. Como os outros que o antecederam, o presidente da CUT fez duras críticas ao ajuste fiscal e ao mercado financeiro. “O mercado nunca deu e nunca dará sustentação ao seu governo. O povo dá sustentação ao seu governo”, disse. “Queremos também que governe com a pauta que ganhamos na eleição passada e não com recessão”, concluiu.

Com o alegado objetivo de “defender a democracia”, representantes de mais de 50 entidades se reúnem com a presidente nesta tarde. Após críticas ao ajuste fiscal, Dilma iniciou o discurso pregando um esforço para diminuir a desigualdade do país. “No passado foi possível fazer o país para menos da metade (da população), para um terço. Hoje é inadmissível”, disse. “Quem sempre teve dificuldade de compreender as diferenças foram as elites do nosso país”, completou.

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