“Nunca, na história do Acre, foi tão fácil para a oposição ganhar eleição”, diz Tião Bocalom

Tião Bocalom: "Vamos nos fortalecer para tirar o PT do poder. Faço parte da oposição verdadeira”

Tião Bocalom: “Vamos nos fortalecer para tirar o PT do poder. Faço parte da oposição verdadeira”

Em viagem a Brasília, onde trata da reestruturação do DEM no Acre, o presidente regional da sigla, Tião Bocalom, não descarta a possibilidade de voltar a disputar a prefeitura de Rio Branco, pois considera “péssimo o desempenho da gestão do PT” na cidade.  “Ficou mais fácil a oposição ganhar a eleição em diversos municípios”, disse.

“Parafraseando o Lula, nunca, na história do Acre, ficou tão fácil para a oposição ganhar eleições como será em 2016. Quanto a eu ser candidato, estarei à disposição se o estado de saúde de minha esposa melhorar. Ela é minha prioridade”, acrescentou o dirigente regional do DEM.

Desde novembro do ano passado Tião Bocalom está longe do Acre, em Minas Gerais, onde possui familiares, tratando de sua esposa Beth Bocalom, diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica. Apenas durante os intervalos de melhora da mulher é que o ex-prefeito se dedica a assuntos políticos.

“É um momento delicado e eu tenho me dedicado a ela como prioridade, pois sempre foi minha grande parceira nesta vida”, explicou.

Em Brasília, onde tem cuidado do futuro político do DEM no Acre, Bocalom anunciou que o partido terá candidatura própria em 12 municípios, incluindo Rio Branco. “O DEM passa por uma fase de reorganização. Teremos convenções municipais, e, em outubro, teremos nossa convenção estadual. Vamos nos fortalecer para tirar o PT do poder. Faço parte da oposição verdadeira”.

Questionado se existia uma falsa oposição no Acre, Bocalom se eximiu de citar nomes, mas disse que existem alguns políticos que se elegem sob a bandeira da oposição, mas que não exercem o papel de opositores como deveriam. “Todo mundo sabe que tem uns e outros que só querem o mandato e não são oposição de verdade”.

O ex-prefeito de Acrelândia também se referiu ao delicado momento financeiro e econômico que o Acre enfrenta. Segundo Bocalom, caso venha à tona algum escândalo envolvendo o BNDES,  políticos do Acre serão citados. “Quando estourar o escândalo, vocês vão o Acre enrolado. Terão q    ue explicar como um Estado tão pequeno teve acesso a tanto dinheiro”, concluiu.

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