Tchê ou Alan disputam prefeitura
Provoquei o ex-deputado Luiz Tchê, presidente do PDT no Acre, ao perguntar quantas horas esse grupo de dirigentes dos partidos “nanicos” suporta rompido com o PT. Ele tirou a bombacha de gaúcho e deu com as botas no piso: “Já brincaram demais conosco, bagual!”, reagiu. E deixou escapar à coluna: ele, Tchê, ou o deputado federal Alan Rick (PRB), devem disputar a prefeitura da capital.
Demissões
As reações mais duras vieram no início da noite, depois das exonerações de dirigentes partidários, entre eles José Afonso e Osmir Lima, do PSDC.
Se livrar dos “entulhos”
No início da noite a Casa Rosada era um vespeiro. Notícias de lá asseguram que o governador Tião Viana (PT) espera só a definição da nova lei eleitoral, quando partidos sem representação em Brasília não terão tempo nenhum tempo de televisão (só partido com mais de 10 deputados federais terá tempo de televisão), durante as eleições, para se livrar de dirigentes inconvenientes, que o mantém refém desde a primeira eleição.
Só pressão por cargos
Por outro lado, uma grande maioria acredita que em poucas horas tudo estará resolvido, uma vez que os “nanicos” choramingam por cargos no governo, desde que a Frente Popular e Frente Popular.
Ampliar o grupo
Caso seja verdade que os “nanicos” estão rebelados, diz o ex-deputado Luiz Tchê que o grupo se fortalecerá para disputar a prefeitura da capital. Já pensa, inclusive, em ampliar o número de partidos, atraindo alguns da oposição para perto. A primeira conversa será com a ex-deputada federal Antônia Lúcia. “Sempre admirei a deputada Antônia Lúcia e vou ligar pra ela, sim. E convida-la”, disse à coluna.
Prefeito caladinho
Nesse imbróglio todo quem fica caladinho da silva é o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT). Ele tem motivos: não formou coligação nenhuma, nem conhecia bem seus atuais aliados e sabe que é um figurante nessa guerra que pertence aos irmãos Viana. Ele se mantém agradecendo a oportunidade de estar na prefeitura, para onde foi chamado para ocupar um espaço que, dentro da normalidade, seria de aliados históricos do PT, como a ex-deputada Perpétua Almeida. Ela e o partido dela, o PCdoB, queriam demais a prefeitura de Rio Branco.
Longe do poder
“Cargos no governo não é todo mundo que consegue ficar afastado deles não”. Do presidente do PPS, Souza Neto, tranquilão, apesar dos 18 anos longe do poder.
Disputa de Brasiléia
Engano achar que a eleição em Brasiléia está definida. Quando menos se espera surge um novo cenário na região. Por exemplo: quem andava junto esses dias, por lá, era o vereador Joelson Pontes (PP) e o advogado Valadares Neto.
PT nem aí com a opinião
Como todos sabem, o PT do Acre quer a volta da CPMF, tanto que até a vice-governadora, Nazaré Araújo (PT), viajou à Brasília para ajudar no lobby. Ou seja: o PT chegou num estágio em que está pouco se lixando com a opinião pública, totalmente contrária a volta desse imposto escorchante.
Dentista no PDT
André Maia nega que disputará a prefeitura do Quinari pelo PP, como foi divulgado aqui, semana passada. Ele já está filiado ao PDT.
Decepção da suplente
Quem andava moribunda nesta quarta-feira, decepcionada com antigos aliados, era a primeira suplente de deputada federal, Marfisa Galvão (PSD). Como está começando a carreira, ainda vai ver muita coisa, eu disse a ela.
Liberdade política
Bonita essa luta do Hildegard Gondim, filho do ex-deputado Hildebrando Pascoal, pela soltura do pai. Ele só precisa entender que a liberdade do pai dele é resolvida além dos tribunais da Justiça. Está ligada à política, também.
No Barro Vermelho
Nilton Jatobá e Mario Bento, as duas lideranças comunitárias do Barro Vermelho, querem agora paradas de ônibus e quebra-molas, depois de o prefeito Marcus Alexandre (PT) atender a comunidade deles com asfalto.
Terreno grande
Vendo um terreno no ramal do Mutum, medindo 20 x 50, logo depois do Café Contry. Meus contatos: [email protected]; 9922-2118; Facebook Evandro Cordeiro.
