Com iPad Pro, Apple entra na área da produtividade

novotabletEm seu evento anual de lançamentos, nesta quarta-feira (9), em San Francisco (EUA), a Apple confirmou os rumores e finalmente lançou o iPad Pro, seu primeiro tablet voltado para a produtividade. Com tela de retina de 12,9 polegadas, o aparelho é o maior e com maior processamento já criado pela fabricante em dispositivos móveis.

Tim Cook, diretor-executivo da Apple, apresentou a nova versão como a “maior novidade no iPad desde o iPad”. O dispositivo além de maior, ficou um pouco mais grosso e pesado do que seus antecessores e passou a ter 6,9 milímetros de espessura –comparado aos 6,1 mm do iPad Air 2– e 713 gramas.

“Por que fazer uma tela maior? Esse novo iPad pode fazer coisas que um smartphone não pode fazer, porque não tem que caber no seu bolso. E pode ainda fazer as coisas que um laptop não pode fazer, porque pode segurá-lo durante todo o dia”, justificou Phil Schiller, vice-presidente de marketing da Apple.

Como acrescentou Schiller, a resolução do display de 2732×2048 –que representa 5,6 milhões de pixels– é bem mais potente do que um Macbook Pro de 15 polegadas com tela retina.

O iPad Pro é integrado pelo A9X de 64-bits –terceira geração de processadores da Apple, que é duas vezes mais rápido do que o do iPad Air 2 e “mais veloz do que 80% dos PCs portáteis feitos no último ano”, segundo a empresa. Para demonstrar a agilidade, a empresa apresentou durante o evento a versão móvel para o programa Autocad 360, usado para gráficos 3D e conhecido por exigir bastante processamento da CPU.

O dispositivo também conta com uma câmera de 8MP e quatro alto-falantes. A empresa promete 10 horas de autonomia da bateria.

O novo tablet será vendido no mercado americano a partir de novembro em três versões: 32 GB por US$ 799 (cerca de R$ 3.000); 128 GB com Wi-Fi por US$ 949 (cerca de R$ 3.600); e 128 GB com Wi-Fi e conectividade celular por US$ 1.079 (cerca de R$ 4.000). Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil. Estará disponível nas cores dourado, prata e “cinza espacial”.

Acessórios

Com o novo tablet veio também o lançamento de novos acessórios voltados para o trabalho: a Apple Pencil, uma caneta stylus que interage com a tela; e uma capa especial com teclado físico. São recursos já antigos em modelos de outras marcas, como os celulares Galaxy Note da Samsung, ou os Surface, linha de tablets da Microsoft que contam com teclado embutido na capa.

O iPad Pro conta com um novo tipo de conector na lateral –em formato de três pinos– que possibilita a transmissão de dados e de energia do “teclado inteligente” para o tablet. O recurso, que é similar a do Microsoft Surface, conta com um apoio para a tela, além de servir como uma capa de proteção para tela.

Segundo a Apple, as teclas usam o mesmo mecanismo de pressionamento do MacBook de 12 polegadas.

Já a Apple Pencil, segundo a empresa, foi desenvolvida para garantir mais precisão na digitalização. O recurso conta com dois sensores que reconhece os comandos pela intensidade e inclinação dos toques. Ou seja, com a caneta digital levemente inclinada é possível criar efeitos de sombreamento.

O Apple Pencil custará US$ 99 (cerca de R$ 376) e a capa-teclado Smart Keyboard sairá por US$ 169 (cerca de R$ 641). A Apple anunciou a venda para 24 países em um primeiro momento, mas o Brasil não estava incluído.

Microsoft + Apple

Uma das grandes surpresas ocorreu quando foi chamado ao palco Kirk Koenigsbauer, vice-presidente corporativo da Microsoft, para apresentar uma parceria entre as duas grandes rivais da tecnologia. O pacote Office será lançado para o iPad Pro, que terá suporte à Apple Pencil nos programas Word, Excel e Powerpoint.

“Queremos tornar mais fácil do que nunca fazer documentos ricos com um simples toque”, disse a empresa comandada por Tim Cook.

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