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Isto é traição, diz deputado governista ao denunciar “tentativa de rasteira do PT” contra nanicos

Por Gina Menezes, da Contilnet

Eber denuncia "tentativa de rasteira do PT"

Eber denuncia “tentativa de rasteira do PT”

O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Eber Machado (PSDC), utilizou a tribuna da casa parlamentar na manhã desta terça-feira (15) para denunciar suposta tentativa de “rasteira” de líderes do PT para com a direção do PSDC no Acre.

Sem citar o nome do governador Tião Viana e denominando apenas como “um líder do PT”, Eber afirmou que houve pedido explícito ao presidente nacional do PSDC para que a atual direção da sigla no Acre fosse destituída. O deputado repudiou as ações petistas e declarou que a intervenção tentada é um golpe que em nada tem a ver com atitudes de aliados.

Eber classificou a atitude do PT como absurda e de baixo nível. O deputado cobrou lealdade e declarou que a Frente Popular, comandada pelos petistas, só tem se elegido às custas dos votos dos chamados partidos nanicos.

“Isto não é coisa de aliado, isto é traição. Eles nos chamam de nanicos, mas têm se elegido as nossas custas. Não aceitaremos este tipo de atitude”, ressaltou.

O deputado Jesus Sérgio (PDT) apoiou o discurso de Eber e frisou que a mesma atitude foi tomada com relação ao PDT.

“Tentaram a mesma intervenção no PDT, tentaram trocar nossa executiva estadual, mas não conseguiram, pois o ex-deputado Luiz Tchê conta com nosso total apoio”, ressaltou.

O líder do PP na casa, deputado Ghelen Diniz, aproveitou a oportunidade de desabafo dos governistas e afirmou que é o momento de alguns partidos reverem a aliança com o PT.

“Este tipo de atitude é própria do PT. Por isso os convidamos para que se desejarem venham integrar a oposição”, frisou.

O líder do governo na Aleac, deputado Daniel Zen, afirmou desconhecer qualquer tipo de manobra contra os partidos nanicos e ressaltou que como líder petista reconhece e agradece a parceria com todos os partidos que compõem o grupo político chamado Frente Popular.

“Se houve qualquer ação desta natureza tenha certeza que não foi com aval dos dirigentes partidários. A direção do PT não sabe de nada disso”, frisou.

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