Justiça do Trabalho confisca renda do jogo entre Rio Branco e Ypiranga

Agentes federais levaram o dinheiro das bilheterias do Arena da Floresta/Foto: ContilNet

Agentes federais levaram o dinheiro das bilheterias do Arena da Floresta/Foto: ContilNet

A estreia do Rio Branco nas oitavas de Final da série D do Brasileirão 2015 foi marcada por três grandes golpes. O primeiro foi a mudança do horário da partida de 17 horas para às 16hs, tentando afetar os adversários com a alta temperatura. O segundo veio com a derrota por 1 a 0 perante a torcida estrelada que viu as chances do possível retorno para série C diminuírem. Já o terceiro foi que todo dinheiro arrecadado nas bilheterias com a venda dos ingressos foi confiscado pela Polícia Federal por conta das pendências do Estrelão com a Justiça do Trabalho.

Pelo menos duas mil pessoas estiveram no estádio Arena da Floresta neste domingo (27) para assistir a estreia do Rio Branco nas oitavas de final do Campeonato Brasileiro de 2015.

Agentes estiveram posicionados dentro das bilheterias com malotes, onde foi depositada a renda da partida/Foto: ContilNet

Agentes estiveram posicionados dentro das bilheterias com malotes, onde foi depositada a renda da partida/Foto: ContilNet

Com a venda dos ingressos, foi arrecado algo entorno de R$ 21 mil. A diretoria do Estrelão ficou perplexa ao ser informada por oficiais de justiça do Ministério do Trabalho que toda a renda seria confiscada para pagar dívidas trabalhistas.

A ação foi impetrada pelo ex-jogador do clube, Marquinho Costa, que atuou na equipe durante a temporada de 2013. Ele reivindica o pagamento de salários atrasados e encargos.

O presidente do Rio Branco, Illimane Suares, disse que a partir desta segunda-feira (28) o caso será comunicado ao departamento jurídico do clube, uma vez que o acordo com o ex- jogador teria sido cumprido na primeira forma das leis trabalhistas e que o clube já teria quitado todas as dívidas com o atleta.

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Segundo informações de um dos diretores do clube, durante o jogo, agentes federais estiveram posicionados dentro das bilheterias com malotes, onde foi depositada toda a renda. A diretoria do Estrelão, que contava com o dinheiro para oxigenar as finanças do clube, assistiu de camarote os homens de preto saírem das dependências do Arena da Floresta levando toda a renda, a maior da temporada 2015.

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