Marcio Bittar: “As eleições municipais não podem quebrar as pontes por onde teremos que passar”

A ALTURA DE SEU TEMPO

Marcio Bittar

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Tenho acompanhado, e me chama a atenção, positivamente, o comportamento das lideranças nacionais como FHC, Aécio , Alkmin e Serra, equilibrados e unidos, nesse momento muito grave por qual passa o país.

Intervenção demasiada na economia, subsídio para incentivar o consumo, crescimento exponencial dos gastos com a máquina do Estado, relações externas baseadas em ideologia política financiadas com dinheiro público via BNDES, 40 bilhões gastos com a copa do mundo, investimentos em países como Venezuela, Cuba e Bolivia, mais bilhões com incompetência e outros tantos com corrupção levaram, finalmente, o país ao caos. Nossa nota foi rebaixada , os investidorea estão indo embora e passamos a ser encarados como de alto risco. Empresários estão a deriva, ninguém prevê o amanhã, caiu o consumo e aumentou o desemprego. A dona de casa e todo chefe de família sabe agora quem levou o país a ruína, o projeto de permanência no poder pelo poder foi descoberto e a conta apresentada.

Crise política; O PT não se entende com o próprio PT que não se entede com o PMDB, a presidente não comanda mais nada. Sua debilidade era despercebida enquanto as consequências dos seus atos não apareciam. A base governista construída a custa de benefícios e cargos e sem programa nenhum de governo, se acabou.

Crise moral; O PT é um péssimo exemplo do vale tudo, não importa o certo e o errado, faz- se o diabo pra ganhar eleições, o importante é chegar e não sair do poder.
Em todo lugar que a esquerda governa ou que governou a receita é a mesma e os resultados também.

Reconstruir o país moral, política e econômicamente, é o desafio.
A unidade dos líderes nacionais é uma demostração de responsabilidade de quem sabe a gravidade da crise atual.

No Acre a crise é a mesma, Estado falido que não fez o que podia pra fazer o que não devia.

O povo acreano tem domostrado sua insatisfação com o PT que tem ganho as últimas eleições por margem muito apertada e fazendo sabe-se lá o quê pra vencer.

O compromisso no Acre precisa ser o mesmo das lideranças nacionais.

Manter a unidade conquistada no segundo turno de 2014, aprimorar nosso programa de governo e praticar a tolerância e o espírito de renúncia em nosso meio, deve ser noss estratégia, está em jogo o destino de todos.

As eleições municipais não podem quebrar as pontes por onde teremos que passar, vamos insistir na unidade como melhor maneira de vencer, mas se ela não for possível em alguns municípios , como já aconteceu em eleições, que isto não signifique ruptura com o caminho de 2018.

Nenhuma agremiação fará intervenção para retirar da disputa um candidato de seu próprio partido, a decisão sobre 2016 é municipal e tem que ser respeitada, assim como às lideranças municipais terão que entender que uma disputa local não muda a aliança regional.

Entendo que, principalmente, os detentores de mandato e dirigentes partidários devem manter um permanente diálogo, o momento é histórico e a responsabilidade deve ser do tamanho do desafio que temos pela frente. O Acre e os acreanos merecem.

Marcio Bittar é ex-deputado federal do PSDB e presidente do Instituto Teotônio Vilela

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