25 de abril de 2024

Presidente da CUT denuncia tentativa de golpe do PT e PCdoB para tomar Fetacre e Sinteac

Presidente do Sinteac e Cut, Rosana Nascimento

Presidente do Sinteac e Cut, Rosana Nascimento

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) move ação judicial com pedido de liminar para suspender as eleições para presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais do Acre (Fetacre), prevista para esta terça-feira (29).  A presidente da CUT no Acre, Rosana Nascimento, acusa o secretário de Articulação Política do governo, Francisco Nepomuceno, e o dirigente petista Cesário Braga, de violarem o estatuto da federação, negando o direito de candidatura de outros filiados.

A sindicalista vê esta manobra como o início de uma tentativa de golpe para tomar, também, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac), cujas eleições serão realizadas em outubro de 2016.

As eleições da Fetacre estavam acertadas para dezembro. Porém, foram antecipadas. O estatuto da Fetacre diz que os sindicatos rurais e demais entidades votantes devem ser comunicadas em assembleia geral com no mínimo 180 dias antes do pleito, o que não aconteceu. O site da entidade não trás informações sobre a eleição.

Um ato irregular atribuído ao atual presidente, Manoel dos Santos Bezerra, o “Cumaru”, repercutiu muito mal no interior, segundo Rosana.

“O presidente decidiu, de forma unilateral, que nenhum outro diretor poderá participar do processo sem a sua prévia sem a sua autorização, cassando-lhes inclusive o direito a voto. Isso é um absurdo. Ora, todo diretor sindical é votante nato. O PT e o PCdoB se articulam de uma maneira rasteira e sórdida para evitar que seja dada a devida transparência às regras da eleição. Nós queremos apenas que todos tenham direitos iguais, na disputa e na decisão pelo voto”, disse a presidente da CUT.

Manoel dos Santos é acusado de obedecer ordens do PT e do PCdoB para garantir sua recondução ao cargo antes do término do mandato. Ele também não prestou contas da gestão que ainda nem terminou.

Segundo Rosana Nascimento, muitos sindicatos não poderiam disputar a eleição por estarem inadimplentes. Porém, as entidades foram consideradas “aptas”, numa manobra para garantir votos suficientes para uma possível reeleição de “Cumaru”. (Assessoria)

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