Sinhasique questiona eficácia de prontuário eletrônico que custou R$10 mi aos cofres públicos

Foto: Assessoria

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A líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputada Eliane Sinhasique voltou a cobrar eficiência no serviço de saúde pública. Segundo ela, o Sistema de Informação Digital da Saúde (Sidis), que custou R$ 10 milhões aos cofres públicos, só funciona em duas unidades de saúde.

O prontuário começou a ser implantado em 2014 com o objetivo de agilizar e aperfeiçoar o atendimento aos pacientes da rede pública. No entanto, os Hospitais do Estado não foram completamente integrados.

“Com o prontuário eletrônico, o médico teria todas as informações do paciente no sistema. No entanto, ele só funciona na Políclinica da Polícia Militar e na Upa da Cidade do Povo. No maior Hospital do Estado que é o Pronto Socorro não tem”, declarou.

A parlamentar criticou o desperdício de dinheiro público. “O prefeito Marcus Alexandre queria investir mais R$ 5 milhões para implantar um outro sistema semelhante no município, sendo que poderia aproveitar o sistema já existente no Estado nos Postos de Saúde”.

Outro problema nessa área é quanto ao serviço de Regulação. “O sistema de regulação é uma verdadeira vergonha! A pessoa chega na Fundação e diz: preciso de um atendimento com especialista, preciso de uma cirurgia, está aqui o encaminhamento. Mas, sai de lá sem nenhum papel que comprove o agendamento. Sai apenas com a promessa de que receberá uma ligação”.

Sinhasique apresentou o caso do camelô Flavio Henrique de Souza Costa. “Estou aqui com o pedido de cirurgia de joelho do senhor Flávio Henrique que foi solicitado no dia 23 de junho de 2014. Ele está há mais de um ano esperando por esse procedimento. Os exames pré-cirúrgicos que ele fez já venceram”.

 

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