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Para metade do país ‘bandido bom é bandido morto’, diz Datafolha

Por G1

Metade do país acha que “bandido bom é bandido morto”, segundo uma pesquisa do Datafolha. Dos 1.307 entrevistados em 84 cidades com mais de 100 mil habitantes, 50% concordam com a expressão, 45% discordam e 5% não concordam nem discordam ou não sabem. A pesquisa foi feita no dia 28 de julho.

Com a margem de erro de três pontos percentuais, o resultado teve empate técnico. A pesquisa, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi publicada nesta segunda-feira (5) na Folha de São Paulo.

A diferença aumenta ou cai um pouco quando separada por sexo. Entre os homens, 52% concordam e 45% discordam. Já entre as mulheres, 48% concordam e 46% discordam. Separado por idade, quanto mais velho, mais a expressão é aprovada. Na faixa de 16 a 24 anos, 42% concordam. Já para os que têm 60 anos ou mais, 65% estão de acordo.

Quando separado por cor da pele, a maior diferença é entre brancos e pretos. Para os brancos, 53% concordam e 41% discordam. Já entre os pretos, 44% concordam e 50% discordam. Por região do país, a maior diferença está entre o Sudeste – 48% concordam e o mesmo número discorda – e o Sul, onde 54% concordam e 37% discordam.

Mortes por policiais em São Paulo

De janeiro a agosto de 2015, 571 pessoas foram mortas por policiais militares durante
operações no estado de São Paulo, segundo levantamento da Ouvidoria das polícias paulistas. Em todo o ano de 2014 foram 838 vítimas. Já em 2013, 562.

A Ouvidoria diz que os “assassinatos praticados por policiais se tornaram um hábito”. A Secretaria da Segurança Pública contestou os números apresentados pela Ouvidoria. A pasta afirma que “de janeiro a julho deste ano, houve 442 mortes decorrentes de intervenção policial e 49 homicídios por policiais em serviço e em folga”.

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