O presidente da executiva regional do PSOL no Acre, Jamyr Rosas, afirmou à ContilNet na tarde desta segunda-feira (5) que pediu, formalmente, desculpas ao presidente da Associação dos Homossexuais do Acre (AHAC), Germano Marino, por declarações de pretenso membro do PSOL contra os gays.
O presidente regional afirmou ainda que Bibiano Queiroz, evangélico que se auto intitulava presidente da executiva do partido em Cruzeiro do Sul, jamais foi filiado ao partido e que não tinha qualquer tipo de autorização das lideranças do PSOL para se posicionar contra o movimento LGBT.
Jamyr afirmou que, apesar de Bibiano ter preenchido uma ficha declarando intenção em fazer parte do PSOL, o respectivo documento ainda não havia sido abonado, portanto, oficialmente, ele sequer era membro da sigla.
“Ele não era nem membro, tão pouco presidente. No PSOL as fichas não são abonadas de imediato, a gente sempre retira um tempo para que o pretenso filiado seja avaliado. O senhor Bibiano ainda estava na fase de avaliação”, disse.
A respeito da presidência do partido em Cruzeiro do Sul, Jamyr afirma que há vacância no cargo. “As plenárias são realizadas de 2 em 2 anos e lá está sem presidente”, declarou.
A respeito da declaração de Bibiano de que o PSOL de Cruzeiro do Sul não aceitaria homossexual em seus quadros, o presidente regional afirmou à reportagem que foi uma declaração infeliz e que não representa as ideias do partido.
“Uma das bandeiras do PSOL é defender as minorias e nós apoiamos a causa GLBTs. O que o senhor Bibiano disse vai contra as bandeiras que defendemos”, frisou.
A respeito da ofensa lançada à comunidade gay, Jamyr afirmou que já realizou um pedido formal de desculpas.
“Eu mesmo já liguei para o Germano Marino, presidente da AHAC e pedi desculpas e expliquei o que ele, Bibiano, disse não representa o que pensamos”, declarou.