As inundações, consequência da chuva torrencial do fim de semana nas regiões montanhosas, causadas pela passagem do tufão, desceram para as localidades costeiras, que se dedicam à pesca e à agricultura, que ficaram com 3 metros de água.
Cerca de 60 mil pessoas deixaram suas casas em Bulacan e Pampanga, bacias geográficas para a água que chega das províncias mais elevadas de Nueva Ecija e Aurora.
A agência governamental filipina informou que entre as mais de 907 mil pessoas afetadas, quase 500 mil ficaram desalojadas.
O número de mortos subiu de 47 para 54, com a confirmação de mais cinco vítimas de deslizamentos de terra na área montanhosa de Cordillera.
Na região central de Luzon, registaram-se mais duas mortes, de duas meninas de 12 anos.
Anualmente, as Filipinas registram de 15 a 20 tufões durante a temporada da chuva, que começa normalmente em junho e termina em novembro.
Em novembro de 2013, o Tufão Haiyan, um dos mais potentes da história, deixou nas Filipinas 6.300 mortos, mais de 1.000 desaparecidos e mais de 14 milhões de pessoas afetadas.