A ação é desenvolvida agora no Taquari/Foto: Ascom PMRB
As equipes do Centro de Controle Zoonoses – CCZ desenvolvem ações de prevenção a leptospirose, doença, transmitida pelo rato aos humanos e animais, bem comum em períodos de enchentes e de pós-alagação. O diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Everton Arruda, explica que a secretaria de Saúde de Rio Branco – SEMSA, por meio do CCZ, se antecipa as alagações com o objetivo de controlar a presença de roedores nas redes de esgoto da cidade. O venenoBrodifacoum, à base de parafina e sementes de girassol, está sendo aplicado nos esgotos para eliminar ratos e evitar a transmissão e proliferação da leptospirose.
Everton Arruda ressalta que o veneno é aplicado de maneira que não haja contato com humanos nem animais domésticos, já que é colocado pelos técnicos do CCZ diretamente na rede de esgoto, onde ficam as tocas dos roedores. O uso do veneno Brodifacoum foi adotado por todos os Centros de Zoonoses do Brasil desde o Congresso Nacional de Controle de Roedores realizado em maio deste ano em Fortaleza. “Somente os ratos são afetados pelo veneno e controlando os ratos diminuímos o risco de pessoas e animais, como os cães, contraírem a leptospirose que é uma doença muito grave e pode ser letal.”
A ação é desenvolvida agora no Taquari e em seguida os técnicos aplicarão a substância na rede de esgoto do bairro Seis de Agosto, Baixada da Habitasa e outras localidades com grande incidência de roedores.
O objetivo, de acordo com o secretário de Saúde de Rio Branco, Oteniel Almeida, é evitar o aumento da doença. Em 2014 foram confirmados 810 casos da doença de janeiro a dezembro e os meses mais críticos foram os de março e abril. Este ano, em janeiro foram confirmados 31 casos da doença, dos 204 notificados.
“Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se com a enxurrada e a lama das enchentes. A pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá ser infectada. As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento. Por isso é importante evitar a presença do rato nas localidades”, ressalta o secretário. (Ascom PMRB)
