O Ministério de Minas e Energia decidiu manter inalterado, até o fim de 2016, o volume de energia que as usinas são autorizadas a vender a distribuidoras e grandes consumidores –as chamadas garantias físicas das hidrelétricas.
A revisão, portanto, entrará em vigor com dois anos de atraso, pois o prazo para a renovação desses limites venceu pela primeira vez em dezembro de 2014. Estava prevista para este mês uma mudança na regra.
Ao adiar a medida, o governo evita um aumento das tarifas cobradas dos consumidores para o próximo ano, o que poderia ter impacto sobre a inflação.
A nova data para a revisão foi publicada pelo ministério um dia depois de o titular da pasta, ministro Eduardo Braga, reunir-se com Dilma Rousseff para discutir a situação do setor elétrico.