20 de abril de 2024

Justiça acreana condena assassinos de dono de construtora a quase 100 anos de prisão

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Izaquiel e Willes pegarm juntos 97 anos de prisão em regime fechando

O juiz de Direito Cloves Augusto Alves Cabral Ferreira, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, acatou a denúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) contra Izaquiel de Lima Machado e Willes Calado do Nascimento. Juntos, os dois foram condenados a mais de 97 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de latrocínio consumado, latrocínio tentado, e adulteração de sinal identificador de veículo. A denúncia foi oferecida por meio de uma ação penal ajuizada pelo promotor de Justiça José Ruy da Silveira Lino Filho.

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No dia 6 de junho de 2014, os acusados praticaram assalto a uma empresa no bairro Distrito Industrial, que culminou na morte de Getúlio Dantas Queiroga, 60 anos, e ferimentos graves em Jeová Dantas Queiroga, 58 anos. Os acusados adulteraram a placa da motocicleta para praticarem o assalto. A intenção deles era levar, do cofre da empresa,  todo o dinheiro destinado ao pagamento dos funcionários.

Izaquiel de Lima Machado recebeu a pena de 49 anos e oito meses de reclusão, em regime fechado, além de pagamento de 152 dias-multa. Willes Calado do Nascimento recebeu pena de 48 anos de reclusão e pagamento de 152 dias-multa, também em regime fechado.

Dos fatos

Consta nos autos que, no dia 06 de junho de 2014, por volta das 12h16, na empresa Empreiteira Rio Branco, localizada na rua Sabiá, bairro Distrito Industrial, os denunciados, em comunhão de desígnios e ações, praticaram assalto, utilizando arma de fogo. A ação, resultou na morte do Getúlio Dantas Queiroga (60 anos) e ferimentos em Jeová Dantas Queiroga (58 anos), ambos empresários. Na ocasião, os denunciados usavam motocicleta com placa adulterada.

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Getúlio Queiroga foi assassinado dentro da sua empresa/Foto: ContilNet

Willes estava sendo transportado por Izaquiel, quando desceu do veículo e dirigiu-se à vítima Jeová perguntando o preço da manilha. Na ocasião, Willes puxou a arma de fogo e anunciou o assalto, tirando do bolso de Jeová R$ 300 e um aparelho celular.

Depois, pediu que Jeová subisse as escadas para mostrar onde estava o cofre da empresa. Ele perguntou ainda se o empresário já havia ido ao banco sacar o dinheiro que seria usado para o pagamento dos empregados.

A seguir, Izaquiel fez três disparos fatais contra Getúlio, que havia acabado de descer as escadas. Logo em seguida, atirou também em Jeová, o que lhe causou lesões graves no rosto e pescoço.  Ao verem os funcionários deslocando-se ao escritório, os imputados empreenderam fuga. (Ascom MPE)

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