A coluna entrevista Marcelo Bimbi
– Você vai mesmo entrar para a política?
Marcelo – Vou sim. 2016 a gente começa esse projeto, mais dando continuidade a carreira de modelo e ator, mas já envolvido no meio político.
– Seu pai, o radialista Estevão Bimbi, era crítico duro dos políticos. Se ele fosse vivo, será que te apoiaria nessa ideia?
Marcelo – Conhecendo meu caráter e a pessoa que eu sou, certamente ele apoiaria. Ele era crítico das pessoas que não faziam o certo. Mais se ele estivesse vivo aqui ao meu lado, estaria acompanhando meu trabalho e com toda certeza estaria me apoiando.
Marcelo Bimbi está decidido a entrar para a política/Foto: Divulgação
– Você é modelo. Está acostumado com o glamour do mundo fashion, passa o dia recebendo elogios e ai vai entrar para a política? Exatamente onde está o maior descrédito do Brasil e do Acre?
Marcelo – Esse é o principal motivo, porque antes de ser modelo eu sou ser humano, eu sou do povo, eu vim do povo. Então é por essa descrença que o povo está hoje é que vou colocar meu nome a disposição para poder, não acabar com a corrupção, mais para poder ajudar o povo. Não é pelo fato de eu ser modelo que eu não posso fazer nada pelo próximo.
– Jogador de futebol e modelo são pechados de “cabeças de bagre”. Você tem um trunfo, o que você pensa, para aparecer diferente, para ser exceção nessa quase regra?
Eu sei o que povo precisa e não é desse povo que está ai que o povo precisa. O povo não precisa de ninguém no poder para roubar do jeito que tá roubando.
Marcelo – Isso é que é engraçado. As pessoas sempre prejulgam, mas o fato de eu ter sido jogador de futebol e modelo isso só acrescenta na minha vida conhecimento, muito conhecimento, pelas culturas diferentes que conheci, pelos países onde fui. Posso colocar isso em prática a disposição do povo. Não é por ser modelo e jogador que não tenho inteligência, visão, discordo dessa “regra”. Eu sei o que povo precisa e não é desse povo que está ai que o povo precisa. O povo não precisa de ninguém no poder para roubar do jeito que tá roubando. É simples assim. A minha vontade de fazer é o grande diferencial, independente do prejulgamento das pessoas.
Não sou contra, nem a favor, não tenho opinião sobre partidos. Não é essa a política que vou fazer. Vou procurar renovação, fazer diferente.
– O que você acha do PT?
Marcelo – Não sou contra, nem a favor, não tenho opinião sobre partidos. Não é essa a política que vou fazer. Vou procurar renovação, fazer diferente. Outros partidos criticam o PT porque querem estar o seu lugar. Cada um tem sua politica, seu jeito de trabalhar.
– O que você acha que o reality show da Record te deu de bagagem para, entre outras coisas, te credenciar para entrar na política?
Marcelo – O Reality é uma faca de dois gumes. Você tem oportunidade de mostrar quem você é, o que você faz, mais se não tiver uma base familiar você se perde ali dentro. Não é fácil ficar 70 dias “preso” ali, do jeito que eu fiquei. Vocês puderam acompanhar meu desenvolvimento, minha educação, meu caráter, e o reality ajudou a melhorar meu caráter. Tenho amadurecimento. Devo muito ao reality.
