Depasa: “Pesquisa sobre saneamento em Rio Branco não é atual”

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A capital do Acre, Rio Branco, ficou entre as 20 piores cidades da País

 

O diretor-técnico do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Anderson Mariano, contestou pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil e Go Associados, na qual mostrou falta de avanços da capital acreana em saneamento básico, ficando entre as 20 piores cidades da País. “O ranking teve como base os números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do ano 2013, portanto, desatualizado” rebate o gestor.

Mariano afirma que, de 2011 para 2015, cerca de 40 bairros de Rio Branco receberam rede de água tratada. “Estamos à frente de capitais com Manaus e Belém e atrás apenas de Boa Vista”, disse ele, contestando o índice de atendimento total de água, que colocou a capital entre os 10 piores, em 96º lugar, atendendo apenas a 48,97% da população com água tratada.

À exceção de Rio Branco, a pesquisa destacou ainda avanços no atendimento em coleta e tratamento de esgoto das capitais. Em 2009, Rio Branco atendia 20,33% da população, em 2010 esse número teria baixado para 20,24% e, em 2011, o índice caiu ainda mais e ficou em 19,87%.

No ano seguinte houve uma melhora e, ao menos, 20,17% dos rio-branquenses tinham coleta e tratamento de esgoto. A evolução no atendimento do serviço em Rio Branco teria ficado deficitário em -0,16%.

O diretor disse ainda que apenas a capital possui tratamento de esgoto. Informou também que, com financiamento do Banco Mundial, os quatros municípios isolados (Santa Rosa do Purus, Jordão, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo) terão cem por cento de água tratada e rede de esgoto.

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