Governo não negocia aumento para os professores e pede que esperem recursos do “pré-sal”

Depois de o governo estadual descartar qualquer possibilidade de aumento salarial este ano, acenando somente para 2017, com recursos do pré-sal, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac), Rosana Nascimento, de bate-pronto, disse que os recursos anunciados pelo governo petista são imprevisíveis. “Além do mais, o Estado precisa fazer a sua parte,” declarou a sindicalista.

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Professores vão ficar sem aumento este ano de 2016/Foto Ilustrativa

O Sinteac mantém indicativo de grave para fevereiro. “Fomos comunicados que em 2016 não haveria qualquer chance de melhorar os salários dos trabalhadores. O governo pediu que esperássemos até 2017, quando haveria uma receita extra proveniente do pré-sal. Ora, não há como acreditar nesta possibilidade, uma vez que as negociações se arrastam há quase dois anos e as receitas do pré-Sal são imprevisíveis”, disse Nascimento.

Os presidentes dos núcleos do sindicato no interior estarão reunidos no dia 7 de fevereiro para avaliar a situação. A ideia, segundo Rosana Nascimento, é definir uma estratégia de ação sem fechar as portas para possíveis acordos com o governo. “Tudo vai depender da sensibilidade do governo. O ano letivo está próximo”, alertou Rosana Nascimento.

O comando de greve se reunirá no dia 11 de fevereiro. Até lá, ainda segundo ela, espera-se que a Secretaria de Educação apresente uma proposta capaz de evitar nova paralisação. Uma assembleia geral dos professores e dos funcionários de escola está pré-agendada para o dia 12 de fevereiro, na antevéspera do início das aulas. “Não havendo avanço nas negociações, a greve, que durou 65 dias em 2015, será inevitavelmente retomada”, ameaça a líder sindical.

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