Morador de Cruzeiro do Sul entra com ação no MPF pedindo a suspensão do aumento do gás

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Gás de cozinha em Cruzeiro do Sul teve um aumento de R$ 10

Por causa dos constantes aumentos nas tarifas, sobretudo após o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) limitar o peso nos transporte de cargas pela BR-364, o gás de cozinha pode ter o preço congelado em Cruzeiro do Sul. Pela menos é essa a intenção do morador Francisco Silva Borges, que impetrou com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) pedindo a suspensão do reajuste no preço da botija.

“Cruzeiro do Sul não tem Procon, o que dificulta ainda mais a fiscalização sobre alguns empresários, que abusam do lucro acima de qualquer tabela econômica que esteja dentro da legalidade. Com a falta de manutenção efetiva e fiscalização da BR-364, os empresários abusam do peso-tonelada e têm contribuído para degradação da rodovia”, argumentou o morador.

Borges também critica as “omissões” do prefeito Vagner Sales (PMDB), dos vereadores e deputados da região do Vale do Juruá. “Tivemos um aumento de R$ 10, que é um absurdo. Não sou vereador nem deputado, mas, como ativista do movimento social, não podia me esquivar e ficar calado. Ingressei com uma ação no MPF pedindo a suspensão imediata do aumento, até que se apure se isso está dentro da normalidade”, afirma ele.

A portaria do Dnit limitou o peso de caminhões com mercadorias para 18 toneladas no trecho da BR-364 entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, desde o último dia 20 de dezembro, deixando os moradores do Vale do Juruá praticamente sem o produto. “Isso é um absurdo. Veio quase dois bilhões e essa estrada não foi feita”, desabafou o prefeito do município de Porto Walter, Zezinho Barbary (PMDB).

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