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Após votar em candidato de Dilma, ministro volta pra Saúde

Por Veja

Nomeação do ministro da Saúde, Marcelo Castro, foi formalizada em decreto publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira(José Cruz/Agência Brasil)

Nomeação do ministro da Saúde, Marcelo Castro, foi formalizada em decreto publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira(José Cruz/Agência Brasil)

O deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI), que deixou o Ministério da Saúde ontem para votar em Leonardo Picciani (PMDB-RJ) na eleição do líder da bancada do PMDB, voltou a assumir o comando da pasta nesta quinta-feira. O retorno foi formalizado por um decreto da presidente Dilma Rousseff publicado hoje no Diário Oficial da União. Castro deixou o ministério por um dia num momento em que o país atravessa uma grave crise na saúde, com o aumento de casos do vírus da zika, dengue e chikungunya.

A saída temporária de Castro ajudou Picciani (RJ) a conseguir se reeleger ao posto. Patrocinado pelo Planalto, ele recebeu 37 votos, enquanto o seu adversário, Hugo Mota (PMDB-PB), aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teve 30 votos. A eleição de Picciani representou um alívio para o governo no em que a Câmara analisará o processo de impeachment contra a presidente. Isso porque a bancada peemedebista é a maior da Casa.

Nesta quarta-feira, Castro chegou a ser alvo de protestos no plenário da Casa. Manifestantes fantasiados do mosquito Aedes aegypt, que transmite o vírus da zika e da dengue, chegaram a abraçar o deputado e a lançar papeis com a imagem do inseto.

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