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Entenda a diferença entre zika, dengue e chikungunya

Por EBC

O crescente número de casos do zika vírus no Brasil e sua possível relação com o aumento do nascimento de bebês com microcefalia têm preocupado as autoridades de saúde. Um dos principais desafios dos órgãos de saúde na obtenção de dados confiáveis sobre os casos da doença tem sido a dificuldade de diagnóstico.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, que decretou emergência internacional em saúde pública em razão do avanço da doença, além do vírus ser detectável somente por alguns dias no sangue das pessoas infectadas, os sintomas de zika são muito semelhantes aos de dengue e de chikungunya, dificultando o diagnóstico médico.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), além de terem se originado na África e serem transmitidas pelo mesmo vetor, os mosquitos da família Aedes, como o Aedes aegypt, cuja ocorrência é registrada em quase todo o continente americano, zika, dengue e chikungunya tem mais coisas comuns. Os sinais clínicos causados por esses vírus são também muito parecidos. São eles: febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou manchas vermelhas pelo corpo). No entanto, existem alguns sintomas marcantes que as diferem.

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